Traficante, filho de magistrada, liberado da cadeia, está sumido
28/07/2017 às 06:02 Ler na área do assinanteOs desembargadores de Mato Grosso do Sul pelo visto não estão tendo qualquer constrangimento em acobertar as estripulias de um filho de uma ilustrada colega.
Mesmo diante de toda a repercussão nacional envolvendo o nefasto e delirante Habeas Corpus concedido a Breno Fernando Solon Borges, filho da presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, a Comarca de Águas Clara - onde tramita o processo que se originou a partir da prisão do rapaz com uma enorme quantidade de drogas – ainda não foi informada em qual clínica médica o preso foi internado para tratamento.
Um absurdo e um descaso já constatado no processo pelo juiz Idail de Toni Filho, ora respondendo na vara única da pequena cidade do interior do estado.
O prazo para que tal informação fosse dada nos autos era de 24 horas, detalhe ainda não observado pela defesa, talvez porque a dita e ‘necessária’ internação ainda não tenha ocorrido.
Aliás, todo um esquema parece que está sendo montado para que Breno fique impune. A própria desembargadora já entrou com ação no sentido de que o filho seja interditado e o desembargador que concedeu a liminar fez absoluta questão de dar uma 'bronca’ no juiz que não permitiu a soltura.
Segundo o desembargador José Ale, a imposição de óbice pelo juízo da comarca de Três Lagoas implica obstáculo indevido ao direito de Breno, que, de acordo com os laudos médicos apresentados, necessita de imediata submissão a tratamento de saúde.
Muito engraçado! Tal situação somente agora foi percebida pela diligente mãe.
Isto sim é um claro abuso de autoridade.
Lívia Martins
livia@jornaldacidadeonline.com.br
da Redação