Dossiê revela bastidores, revelações e informações escondidas pela Globo por décadas

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Quando pensamos na Rede Globo, é fácil lembrar de suas novelas icônicas e seu jornalismo de alcance quase universal. Mas o que sustenta esse brilho todo? Um Dossiê explosivo acaba de sair do forno e promete revelar o que sempre ficou nas sombras. “Dossiê Globo: Os Segredos da Emissora” é o resultado de uma investigação meticulosa que expõe como a maior emissora do Brasil cresceu, influenciou e, muitas vezes, manipulou o país.

O livro não poupa ninguém. Logo de início, traz à tona o polêmico acordo com a Time-Life, em 1962, que envolveu uma injeção de capital estrangeiro proibida pela legislação da época. A manobra, segundo o dossiê, foi deliberada:

“O problema é que, segundo a legislação brasileira da época, era proibido que empresas estrangeiras tivessem participação em empresas de comunicação no país. Isso significava que o acordo entre a Globo e a Time-Life era ilegal.”

O Dossiê escancara como a Globo driblou a lei para erguer seu império, e como até hoje esse tema é um tabu absoluto dentro da emissora:

“Até os dias de hoje o assunto é proibido nos bastidores da emissora.”

Mas as polêmicas financeiras são apenas a superfície. O dossiê revela como a relação entre Roberto Marinho e o regime militar foi estratégica para a ascensão da emissora. Em editorial de 1984, o próprio Marinho não deixou dúvidas:

“Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas.”

O livro, no entanto, vai além do discurso oficial e mergulha nas concessões e incentivos que consolidaram a posição da Globo como a principal voz do regime militar.

Os capítulos mais perturbadores exploram o lado obscuro dos bastidores. O “teste do sofá”, prática em que atrizes e atores eram coagidos a favores sexuais para obter papéis, é descrito como algo institucionalizado. Relatos de figuras públicas como Xuxa e Maria Zilda corroboram essa narrativa. O livro transcreve o relato de Samara Felippo:

“Algumas amigas perderam oportunidades de trabalho por se recusarem a ceder às investidas dos diretores de novelas.”

Episódios como esse ilustram a cultura de abuso que a Globo fez questão de encobrir durante décadas.

Enquanto isso, o público também começa a virar as costas para a emissora. A queda de audiência, detalhada no dossiê, é atribuída não apenas à concorrência dos streamings, mas também a escolhas editoriais que alienaram grande parte do público tradicional.

“A Rede Globo, outrora hegemônica no panorama televisivo brasileiro, tem enfrentado uma das mais graves crises de audiência de sua história recente.”

O texto explica como a emissora perdeu 24% do público entre 2017 e 2023, transformando seu slogan “100 milhões de brasileiros por dia” em um eco distante.

A crise não para na audiência. O livro detalha como demissões em massa e cortes orçamentários vêm minando a moral interna. “O último que sair apaga a luz” virou quase um mantra entre os ex-funcionários. A emissora, que já foi o sonho de qualquer profissional da comunicação, hoje enfrenta uma debandada de talentos e uma nuvem de incertezas.

Mas talvez a revelação mais incômoda seja a desconexão da Globo com o próprio público. Do apoio ao regime militar à obsessão com agendas progressistas, a emissora tem se mostrado cada vez mais distante da maioria dos brasileiros. Como afirma o dossiê:

“O brasileiro hoje, com inúmeras possibilidades de entretenimento e informação, sabe que a emissora carioca não é a ‘dona da verdade’ como outrora foi.”

“Dossiê Globo: Os Segredos da Emissora” não é apenas uma crítica à Rede Globo. É um convite para entender como o poder se constrói nos bastidores e o preço que o Brasil pagou por isso. Não deixe de ler esse documento histórico que vai mexer com o que você achava que sabia sobre a mídia no país. Basta clicar no link abaixo:

https://realiser.com.br/dossie-globo/

da Redação Ler comentários e comentar