Por que torço para que Schwartsman viva

O jornalista prestaria em vida as contas terrenas que mortos não prestam

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Hélio Schwartsman, eu o considero como um nativo representante do mal estabelecido no Brasil, ainda que seja um desqualificado subalterno do sistema reinante. Mas deram-lhe carta branca para falar e escrever o que quiser, impunemente.

Por índole, e aos princípios do judaísmo (monoteísmo), meu respeito e meu pedido de perdão duplo; por mim e pelo traidor em questão, “ateu desde criancinha”! Freud explica (será?)!

Na minha concepção, desejar a morte de alguém, como deseja Hélio Schwartsman, é o ápice da maldade e milenar barbaridade humana. Pior do que ele próprio executar sua vontade, tirando a vida de alguém, é ficar desejando que o acaso execute.

O desejo da morte desnuda a covardia do interlocutor ao pior nível do mau-caratismo, porque joga seu intento em ombros aleatórios. Um apologista da morte como o Schwartsman, promove o terror na vida de sua vítima, e daqueles que estão à sua volta, com um tormento silencioso e uma inquietação visceral enquanto perdurar o hiato de tempo do pronunciado e uma eventual conclusão do desejo, vez que todos ficam vulneráveis ao bel-prazer até de um tresloucado qualquer. Lembremos que sua vítima naquele fatídico 7 de julho de 2020, num minifúndio de texto, era um Jair Bolsonaro acamado pela Pandemia da COVID, que felizmente recuperou-se, frustrando o desejo da serpente. 

Como um urubu à caça de uma carniça fruto de sua leviandade maquiavélica, Schwartsman se apresenta como um infeliz, um mal-amado e escravo da sua própria perversidade. Sua crueldade carece, de hora em hora, de veneno próprio, que lhe é abundante.

Estar vivo, pra Schwartsman, é seu castigo umbilical. Por isso, desejo-lhe vida!

Um truculento que só agrada pares como ele. Que reflexo o trevoso tem frente ao espelho ao exclamar EU ME AMO? A de um lobo em pele de cordeiro, certamente! É absolutamente certo que sequer olha nos olhos de seus entes, queridos ou não, exceto, para emanar os raios do mal e do medo em seus momentos de prazer demoníaco.  

Estar vivo, para Schwartsman, é a essência do autossofrimento. Por isso, desejo-lhe vida!

Jantar à luz de velas não lhe traz romantismo, que deve ser afastado de sua compreensão, mas apenas revela a penumbra de sua alma. Suas escolhas são indiferentes aos olhos do bem.

Estar vivo, para Schwartsman, é o espeto de tempero hediondo para um ser insignificante. Por isso, desejo-lhe vida!

As veias de Schwartsman não pulsam, somente ardem incandescentes no limiar de sua estupidez. Ele traz nos seus poros, um a um, não suores, mas secreções asquerosas. E ele as lambe com sua língua bipartida. Na primeira oportunidade, cospe malignamente.  

Estar vivo, para Schwartsman, é engasgar-se com ar. Por isso, desejo-lhe vida! 

Muitos podem estar se perguntando; porque o Alexandre Siqueira resolveu tocar nesta aberração depois de quatro anos? 

Amigos, suponha comigo que o infeliz tenha escrito essa monstruosidade há 40 anos e o que escrevo, somente agora. Ou ainda, que ele tenha dito isto ontem e alguém vai ler minhas referências só daqui a 50 anos. E tudo isso independe dos autores ou protagonistas. Percebem? Nada muda! Seja pelo crime do desejo da morte, seja pelo esmiuçar verbal de quem se posiciona. O conteúdo é atemporal e perene. 

Estar vivo, para Schwartsman, é condoer-se na maldição, é estar à beira do inferno escaldante, equilibra-se num tridente do capeta. Por isso, desejo-lhe vida!

Por sua existência, Schwartsman, se você espirrar, saúde!    

Foto de Alexandre Siqueira

Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
  http://livrariafactus.com.br

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