Barroso, porque perguntastes? E por falar em ódio, intolerância e golpismo... Siga o fio!

Ler na área do assinante

O Brasil atual com tantas atrocidades que vem se arrastando por mais de 6 anos, seja sob as asas da justiça, da imprensa, da política, da governança (especialmente nos últimos dois anos), criaram-se dois blocos de analistas, comentaristas e de fofoqueiros de plantão.

O primeiro bloco é formado por uma turba que alimenta e retroalimenta ações das mais variadas frentes, onde a roubalheira, a corrupção, a busca pelo poder, o autoritarismo, má fé e afins, que encontra respaldo nas autoridades constituídas do executivo, do legislativo e do judiciário, muitas vezes protagonizadas por eles mesmos. Seus braços, nada republicanos, como a velha imprensa e seus pseudojornalistas militantes, instituições representativas e influenciadores, dão o suporte pretendido.

Essa gente pouco se importa com democracia e liberdade, mas se apoderam dela para dar um pano de fundo perfumado pelo abuso de poder, hipocrisia e canalhice. Imperam, portanto, o clima e o cenário que lhes convém. Por mais que se estendam por um período, que ao mesmo tempo fomenta manchetes dos jornais e dá uma falsa materialidade a moribundos, imbecilizados e justiceiros sem causa que as adotam, sempre caem no vazio, são desmascarados, mas que cumprem seu papel. O tempo todo criam um novo atentado à nossa inteligência, em sequência. O único ponto positivo é que fica fácil saber quem é quem, e só!

O segundo bloco tem outro perfil, completamente diferente, mas que reúne, desde pessoas do povo a intelectuais, de carismáticos a positivistas, de lúcidos perspicazes a profissionais da comunicação, e que tem apenas um pilar; a lei associada aos fatos.

Apenas para não deixar de nomear, cito alguns que representam esse bloco, e que transmitem com maestria, cada qual à sua maneira, uma verdadeira apoteose à verdade: JR Guzzo, Bárbara Destefano, Cristina Graeml, Augusto Nunes, Alexandre Garcia, entre tantos que defendem a democracia e a liberdade, verdadeiramente. 

A principal diferença é que o primeiro bloco não tem como contestar o segundo bloco, afinal, contra fatos não há argumentos. O máximo que conseguem é fazer ouvidos de mercador, de sonsos e desentendidos.   

Nos surpreendemos com as várias manifestações que demonstram cabalmente a realidade do Brasil de hoje, sempre calcados, repito, na lei e nos fatos.

Por ser bem atual, indico a leitura de um fio do engenheiro de sistemas e jornalista cidadão, John W. Peters. Não o conheço, nem o seguia (mas, agora, sim!). Sua manifestação simboliza bem a perspicácia que fiz referência parágrafos atrás, dando voz a muita gente.

A simplicidade de sua resposta a um dos malfadados ministros do STF, Luís Roberto Barroso, sem agredir, sem ofender, e podemos considerar que tem classe, teve a capacidade de usar os próprios atos do referidos, com suas despudoradas abstrações, contradições e hipocrisia, para desfraldar os intentos perversos, claramente, do primeiro bloco aqui descrito.

John compilou, em textos e imagens, facilitando nosso entendimento, os fatos que ficam meio pulverizados entre nós, e que, fraccionados, perdem um pouco de sua essência.

Como as manifestações do John, sabemos que temos muitas outras, diariamente, com uso de textos mais elaborados, mais técnicos, e os populares memes, figurinhas e retratações do cotidiano tipo a arte imita a vida ou vice-versa.

Para não me alongar textualmente, prefiro indicar a leitura pelo próprio post do John no X. Cabe a nós, sempre que possível, compartilhar essas manifestações, de onde venha, desde que traga à luz, verdades. 

Foto de Alexandre Siqueira

Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
  http://livrariafactus.com.br

Ler comentários e comentar