Leilão de Ronaldo Fenômeno pode parar na Justiça
28/11/2024 às 05:54 Ler na área do assinanteO leilão Galáticos, promovido por Ronaldo Fenômeno no Clube Monte Líbano, em São Paulo, teve seu primeiro dia marcado por desorganização e conflitos com patrocinadores. CEOs de pelo menos oito grandes marcas, que investiram cerca de R$ 2 milhões no evento, foram barrados por falta de mesas, gerando constrangimento e insatisfação generalizada.
Os problemas começaram com a superlotação, que impediu que os patrocinadores tivessem acesso ao espaço reservado, conforme acordado previamente. Algumas marcas relataram que, além de barrados, seus representantes — que viajaram em jatinhos e helicópteros fretados especialmente para o evento — tiveram despesas com hospedagem, traslados e outras logísticas que agora amargam prejuízo.
Os patrocinadores, que afirmam terem sido atraídos por convites de última hora para apoiar a causa do evento, relatam que foram “usados” para levantar fundos, sem que a contrapartida prometida fosse entregue.
Um memorando elaborado pelas marcas lista problemas como atrasos na organização, discussões entre colaboradores e desordem generalizada. O documento aponta ainda um impacto negativo na confiança do mercado corporativo em relação a Ronaldo Fenômeno e seus projetos futuros.
Como tentativa de reparação, os organizadores ofereceram aos patrocinadores uma visita à residência de Ronaldo, proposta que foi considerada improvisada e inaceitável pelas marcas.
As empresas envolvidas estão preparando um dossiê detalhado com as infrações cometidas durante o evento, que será compartilhado com o mercado para alertar outras marcas. Além disso, já há movimentações para ingressar com ações judiciais a fim de reaver os valores investidos e obter reparação pelos danos causados.
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