Vários são os motivos.
Talvez o motivo que mais desestimule a caminhada por essa via, seja o risco envolvido e a probabilidade de se dar mal.
São enormes e variadas as possibilidades do criminoso se estrepar.
Para cometer um crime o sujeito tem que ser capaz de enganar. Enganar a vítima, as forças de repressão, a justiça etc.
Como diz o ditado popular, atribuído a Abraham Lincoln :
"Vc pode enganar algumas pessoas o tempo todo, várias pessoas algumas vezes, mas não pode enganar a todas as pessoas o tempo todo".
Uma hora o caboclo vai dançar.
Isso pensando apenas nos aspectos materiais do crime, se formos extrapolar para outros aspectos transcendentais, a Deus ninguém engana.
Uma hora chega a consequência, essa é uma lei da Física, "a toda ação corresponde uma reação".
Por outro lado, as pessoas que escolhem o atalho do crime para sobreviverem, são fracassadas. Mesmo os milionários e aqueles do "colarinho branco".
Se fossem bem sucedidos pelos caminhos ditos normais, não precisariam apelar para infringirem leis e correrem riscos.
Portanto o crime, de partida, seleciona os fracassados da sociedade.
Gente fracassada, em geral, nutre os sentimentos mais destrutivos do ser humano, como o rancor, a inveja, o vitimismo, a vingança e a cobiça pelo alheio, dentre outros.
Esse tipo de perfil dificilmente consegue construir amizades verdadeiras, onde a lealdade, o companheirismo, o respeito, o desprendimento e a gratidão são sentimentos fundamentais na construção dos relacionamentos.
O criminoso, frustrado, rancoroso e invejoso, não tem amigos, tem cúmplices em interesses momentâneos. Mesmo que venha a ser o chefe de uma quadrilha criminosa, ele sabe que o que mantém a coesão do grupo é a ambição, a força, a ameaça e o medo.
Em uma quadrilha não existe lealdade, todos invejam e ambicionam a posição do chefe e, sendo possível, a traição é um componente trivial de funcionamento grupal.
Todos sabem disso e vivem paranoicos, imaginando emboscadas a cada passo.
Um inferno!
Ninguém consegue ser feliz vivendo sob constante desconfiança e ameaças.
Não me parece ser uma escolha que compense.
Muitas vezes, uma escolha que pareça ser a mais fácil, a primeira vista, pode ser a pior delas.
O que busca o criminoso?
Um atalho para a satisfação de seus desejos imediatos, tentando burlar as convenções de convivência em sociedade, lapidadas por milênios de história humana.
Além de tudo, é uma escolha arrogante e soberba, quando se imaginam acima dos demais, não necessitando cumprir regras.
Esse mesmo raciocínio serve para os revolucionários, que imaginam ser possível desprezar toda a história, construindo uma nova sociedade do zero, criando um novo homem revolucionário.
São narcisistas delirantes, alienados da realidade, que mais cedo ou mais tarde, irão se dar mal. A realidade não aceita desaforos, é implacável.
Se, mesmo assim, não acreditar, tente a sorte.
Eu não recomendo....
Pedro Possas. Médico.
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