Encurralado, Lula é obrigado a criticar Janja por ofensa a Elon Musk

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Após a primeira-dama Janja Lula da Silva direcionar um comentário ofensivo ao empresário Elon Musk durante um evento paralelo ao G20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou sobre a polêmica em entrevista coletiva na manhã deste domingo. Este desabafo de Janja, que inclui palavra de baixo calão, gerou reações de diferentes correntes nas redes sociais, na imprensa, na sociedade e entre a classe política e diplomática.

Lula, em sua fala, ressaltou a importância do respeito nas relações internacionais e afirmou:

"Não temos que xingar ninguém. A diplomacia deve primar pelo diálogo e pela civilidade, mesmo quando discordamos".

O presidente destacou que a postura da primeira-dama não reflete a política externa do Brasil, que busca fortalecer laços com nações e líderes de forma construtiva.

O comentário de Janja ocorreu durante a “Cúpula da Inclusão”, realizada paralelamente ao G20, quando ela criticou a falta de compromisso de Musk com questões sociais e ambientais, referindo-se ao seu impacto negativo no planeta. A declaração rapidamente se espalhou nas mídias sociais, polarizando opiniões entre apoiadores e críticos do governo.

A repercussão das palavras de Janja, além de gerar discussões acaloradas, trouxe à tona a importância do papel das primeiras-damas em eventos internacionais e suas implicações quanto à imagem do país. Especialistas em relações internacionais avaliam que tal ato pode ter consequências nas negociações e nas percepções globais sobre o Brasil.

De um modo geral, os ministros da base do governo não criticaram Janja e houve quem apoiasse. A oposição condenou a atitude e considerou que o evento organizado pela Primeira Dama fracassou por não contribuir em nada para melhorar a pauta da política externa do país, além de aumentar a polarização existente.

Já Elon Musk se limitou a responder em inglês:

"Eles vão perder a próxima eleição", e a gargalhar em outro post sobre o assunto: “LOL” ("laughing out loud", que significa "rindo muito alto", em português).

Lula finalizou seu discurso afirmando que a administração busca promover ações que conduzam a um diálogo respeitoso, convidando todos a uma reflexão sobre a forma como se dirigem uns aos outros em um mundo cada vez mais interconectado. “Precisamos de mais união e menos discórdia. O futuro do Brasil e do planeta depende da nossa capacidade de trabalhar juntos”, concluiu o presidente.

Foto de Carlos Arouck

Carlos Arouck

Policial federal. É formado em Direito e Administração de Empresas.

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