A ira de Milei contra o casal infame que arrasou a Argentina
15/11/2024 às 20:08 Ler na área do assinanteA Argentina vive um momento de transformação radical. Javier Milei, o presidente do país, não está poupando esforços para redefinir os rumos da nação.
Em seu primeiro ano de mandato, Milei declarou guerra aos privilégios e símbolos do passado corrupto, mirando em figuras como o ex-presidente Néstor Kirchner e sua viúva, Cristina Kirchner, ambos envolvidos em escândalos que abalaram o país.
Néstor Kirchner foi, por anos, uma das figuras mais controversas da política argentina. Acusado de corrupção e abuso de poder, ele deixou um rastro de desconfiança e descontentamento. No entanto, mesmo após sua morte, seus bustos e seu nome adornavam prédios e monumentos em todo o país.
Milei removeu o busto de Néstor Kirchner de um prédio da Administração Nacional de Seguridade Social (Anses), em Buenos Aires, órgão subordinado ao Ministério de Capital Humano.
A ministra Sandra Pettovello compartilhou a ação em suas redes sociais, destacando que essa é parte de uma “batalha cultural” para redefinir os valores da Argentina.
A ofensiva de Milei não parou nos símbolos. Ele também cortou os benefícios financeiros de Cristina Kirchner, ex-presidente e viúva de Néstor, que recebia pensões exorbitantes por ter ocupado altos cargos no governo.
Cristina foi condenada por corrupção, envolvida em um dos maiores escândalos de superfaturamento de obras públicas da história do país. Ainda assim, continuava a usufruir de aposentadorias especiais.
Sobre o assunto, o porta-voz da Casa Rosada, Manuel Adorni, comentou:
“A aposentadoria de ex-presidentes é um privilégio que não deveria existir na Argentina, ainda mais se quem a recebe está condenada por fraudar, nas mais altas esferas do poder, milhões de argentinos que viram suas esperanças se esfumarem nas mãos da política”, disse.
Segundo o novo decreto, Cristina só poderá receber uma pensão comum, calculada com base nas suas contribuições ao sistema previdenciário, como qualquer cidadão.
A decisão gerou reação imediata de Cristina, que acusou Milei de perseguição política e o chamou de “ditadorzinho fora do eixo”.
A remoção de símbolos e o corte de privilégios fazem parte de uma estratégia mais ampla liderada por Milei. Além da “batalha cultural”, seu governo também busca revitalizar a economia do país. As primeiras reformas tributárias já estão atraindo investimentos estrangeiros, e o mercado financeiro respondeu positivamente à nova gestão.
Javier Milei deixa claro que seu governo não será apenas mais um capítulo na história da Argentina, mas o início de uma nova era. Suas ações dividem opiniões, mas sua mensagem é clara: não há espaço para privilégios e corrupção em uma Argentina que deseja prosperar.
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da Redação