Alguém pode achar que o 6x1 é pior do que o 7x1? Erika Hilton acha e nem percebe que o 4x3 é o suprassumo das ideias de jerico!
15/11/2024 às 13:11 Ler na área do assinanteO dia 8 de julho de 2014 vai ficar marcado negativamente para sempre na memória dos amantes do futebol brasileiro. Naquele fatídico dia, a Seleção Brasileira sofreu sua pior derrota de sua rica história. Em plena Copa do Mundo, em sua casa, o Brasil foi derrotado pela Alemanha com placar final em 7x1.
Provavelmente, mesmo aqueles que não gostam de futebol devem se sentir envergonhados até hoje.
Mas o que tem a ver o 7x1 com o 6x1 e o 4x3?
Bom, só para justificar, queria declarar que induzido pelas bobagens que a turma da esquerda sempre joga ao vento, senti-me no direito de dar asas à minha imaginação. Cheguei no 7x1. Vamos lá:
Em síntese, Erika Hilton, inspirada por uma ideia de um parça do PSOL, o vereador Rick Azevedo, do RJ, numa ação cara de pau, transformou tal ideia numa PEC (Proposta de Emenda à Constituição). É como se não tivesse o que fazer. A alegação principal da ideia é dar ao trabalhador mais tempo de descanso na semana laboral. Passar de seis dias trabalhados e um de folga na semana para quatro dias trabalhados e três de descanso. A ideia é tão estapafúrdia, que conforme a própria deputada, não existem nem mesmo estudos de viabilidade econômica e social para a proposta. Isso foi dito por ela própria numa entrevista ao jornalista Camarotti.
Mais estranho ainda é a Câmara dos Deputados acatar tal aberração e 193 deputados assinarem a proposta para validar sua discussão. Mas... é a política brasileira, né? Alguém tem dúvidas que tudo isso pode estar atrelado a algum desvio de foco? Paralelamente, vem acontecendo muita coisa. Dentre elas, a vitória de Trump nas eleições americanas e as infindáveis reuniões do governo para corte de gastos e ajuste fiscal. Aliás, já ouvi falar das chantagens propostas como a taxação dos super-ricos, por exemplo. O mundo sabe que isso não dá certo, mas sabe como é, né? Querem dinheiro, dinheiro, dinheiro.
Voltando ao jogo; na analogia feita, constatamos que aqui no Brasil, jogador de futebol é celetista, ou seja, seu trabalho é regido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), ainda que tenham outras formas de remuneração, isso quer dizer que são trabalhadores. Em meio a tantas classes distintas de trabalhadores, como generalizar uma proposta que vai trazer transtornos tão graves à economia, à sociedade e aos trabalhadores? Antes que alguém levante a questão do 6x1 ser generalizado, engana-se! Esse é um parâmetro limite com 44 horas semanais de trabalho, tanto que existem várias formas de cobrir este limite semanal. No caso de jogadores de futebol, gostaria que a eminente deputada dissesse como vai tratar a classe, uma vez que a carga de trabalho é bem diferenciada dos demais trabalhadores.
Com relação aos 193 signatários da aberração, o que dá para fazer é observar que a maioria absoluta deles é da esquerda brasileira, e com isso, expor seus nomes para se sentirem envergonhados, no mínimo.
Sinceramente, preferia ter visto o Brasil perder por 14x2 do que perder tempo com esse 4x3!
Alexandre Siqueira
Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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