A Folha muito além das tendências e dos debates e o surto dos jornalistas militantes

A coluna de Opinião do jornal de maior circulação do país (de 11 de novembro) trouxe um artigo assinado por Jair Messias Bolsonaro.

O artigo "Aceitem a Democracia" faz uma análise perfeita sobre a direção e o sentido dos ventos da democracia no pós eleições no Brasil e no mundo.

Embora o tema abordado seja importantíssimo, não é esse o objeto da análise, mas sim uma provável saída da hibernação de nossa imprensa de um período um tanto obscuro com tendências unilaterais à esquerda.

Bolsonaro e a Folha dispensam apresentações por se tratar do maior jornal e do maior líder político da país.

Longe de ser uma simbiose perfeita, a união do maior jornal com o maior líder político pautou o debate da política e do jornalismo no Brasil.

Tendo a Folha uma "leve" queda à esquerda foi uma surpresa dar espaço ao maior líder da direita, causando um alvoroço nos segmentos políticos da extrema-esquerda lulofascista, que só entendem como democracia aquilo que lhe convém.

De igual forma os jornalistas "tradicionais", que coincidentemente apoiam a extrema-esquerda lulofascista, não engoliram a decisão da Folha de dar espaço para Bolsonaro.

Os comentários desses jornalistas e dessa imprensa estão em todas as mídias sociais, não citarei nenhum, mas quase todos foram "democraticamente" contrários ao espaço dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro,  uma vez que ao conteúdo não haviam argumentos para contraporem aos fatos apresentados.

Instado a se manifestar em um jornal, que quase que diariamente o critica, Bolsonaro não poderia agir de outra forma a não ser aceitar o desafio. E fez mais, escreveu sobre democracia e liberdade, temas tão caros e inexplicavelmente relativizados no Brasil de hoje.

De parabéns à Folha de São Paulo!

Que outros meios de comunicação sigam seu exemplo com "o propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo".