“Há uma nítida diferença entre estadista e político. O primeiro é alguém que pertence à nação; o segundo, alguém que pensa que a nação lhe pertence”. (Antônio Ermírio de Moraes - escritor e empresário).
- "You're fired!" (Você está demitido!).
Com essa frase, no programa “O Aprendiz”, Donald Trump destituía o candidato sem qualificação para o cargo.
- “Você está demitida”! - disse ele para Kamala Harris.
Com as mesmas palavras o povo americano desclassificou a candidata democrata.
Você está demitida! Você e o New York Times, o principal jornal americano que capitaneava um esquadrão de outros jornais e todos faziam campanha noite e dia contra Donald Trump.
Você está demitida! Você e a horda de professores universitários tendenciosos que ao invés de honrarem a profissão ensinando aos alunos ciência verdadeira, ensinam o Pós-modernismo e seu balaio de produtos inúteis, bichados, anti-iluministas, tais como:
- Marxismo cultural, Determinismo biológico, Teoria feminista, Pronome neutro de terceira pessoa, Estereótipo de gênero, Igualitarismo, Valores da família a partir de teorias progressistas, Performatividade de gênero, Política identitária, Invisibilidade de gênero, o Politicamente correto, Construção social de gênero, Cisnormatividade, Heteropatriarcado, Heterossexismo, Transfobia, Diversidade sexual, Diversidade de gênero...
- “Dependendo do ponto de vista, o pós-modernismo se tornou ou deu origem a uma das ideologias menos tolerantes e mais autoritárias com que o mundo tem tido que lidar desde o declínio generalizado do comunismo e os colapsos da supremacia branca e do colonialismo.
O pós-modernismo se desenvolveu em cantos relativamente obscuros do mundo acadêmico como uma reação intelectual e cultural a todas essas mudanças, e desde a década de 1960 espalhou-se para outras partes do meio acadêmico, no ativismo, por todas as burocracias e no cerne da educação primária, secundária e pós-secundária. A partir daí, o pós-modernismo começou a se infiltrar na sociedade mais ampla ao ponto em que ele e as reações adversas a ele, tanto razoáveis quanto reacionárias, passaram a dominar a nossa paisagem sociopolítica enquanto avançamos cada vez mais penosamente ao longo da terceira década do novo milênio”. (‘Teorias cínicas’ - Helen Pluckrose, James Lindsay - pág.10/11).
Tudo isso secundado pelo ativismo “Queer” (estranhos) que recusa a classificação dos indivíduos em categorias universais como "homossexual", "heterossexual", "homem" ou "mulher", sustentando que estas escondem um número enorme de variações culturais, nenhuma das quais seria mais "fundamental" ou "natural" que as outras e os ativistas da Teoria "Woke" (acordei, acordados) que se orgulham de possuírem consciência social e racial, questionando paradigmas e normas opressores historicamente impostos pela sociedade, segundo eles.
Disse Madeleine Lackso no texto “O retorno triunfal de Trump e a humilhação da militância woke”:
- “Os chamados woke, que dominam o debate público nas elites progressistas, não são apenas autoritários, são insuportáveis. A tentativa de encapsular as minorias numa ‘senzala ideológica’ onde todos devem marchar no mesmo ritmo e repetir o mesmo discurso não só é um fracasso estratégico como uma traição à própria ideia de diversidade.
Negros, latinos, mulheres, gays e trans precisam pensar iguais. Quem define como pensar? A panelinha de sempre. O clube do “todEs”, liderado por militantes que se comportam como meninas más de colégio rico, armadas com seus gritos de “racista!”, “fascista!”, “homofóbico!”. Quem ousa desviar minimamente do script é cancelado sem piedade”. (O Antagonista).
Essa cesta de produtos “progressistas” apresentados ao mundo ocidental ameaça não apenas a democracia, mas o desenvolvimento da civilização.
Somente os adeptos desses produtos teóricos tem o poder de fala, de discorrer, protestar. Só eles estão certos. Então os adeptos de todas essas tolices que tornaram o mundo pior, entenderam que deviam modificar as pessoas, torná-las iguais a elas, destruir o passado e começaram a derrubar estátuas, desconstruir as família, revisar livros, destruir o conhecimento, pois nada é verdadeiro. Chamaram isso de “Justiça Social”. Somente eles são verdadeiros, na verdade, verdadeiros fascistas disfarçados de reformadores.
Esses impostores crêem que são moralmente superiores e ambicionam impor, por qualquer meio, suas ideias “progressistas” sobre os demais.
E todas essas teorias ensinadas nas Universidades são repassadas ao povão através de jornalistas, ativistas, apresentadores, artistas, blogueiros...
E contra tudo isso lutou o povo americano dizendo: Não!
Você está demitida! Você, Beyoncé, Taylor Swift, Lady Gaga, Eminem, Charli XCX - criadora do termo "brat”, Madonna, Neil Young, Olivia Rodrigo, Stevie Wonder, Bruce Springsteen, Bad Bunny, Lizzo, Jennifer Lopez, Cher, James Taylor, The National, Megan Thee Stallion, Bon Iver e John Legend, todos apoiadores do “politicamente correto”.
São peças fulgurantes do “progressismo” americano. Comunistas de meia-tigela que se lambuzam nos dólares do país mais rico e mais capitalista do mundo e pregam o socialismo para a nação que lhes deu toda fortuna.
Também estão demitidas as estrelas de Hollywood: George Clooney, Scarlett Johansson, Robert Downey Jr., Chris Evans, Mark Ruffalo, Don Cheadle, Will Ferrell, Julia Roberts, Leonardo DiCaprio , Sarah Jessica Parker, Whoopi Goldberg, Kerry Washington, Jane Fonda, Ben Stiller, Matt Damon, Lin-Manuel Miranda, Aubrey Plaza, Jennifer Aniston, Mel Brooks, Mark Hamill, Robert De Niro, Jennifer Lawrence, Bryan Cranston e Anne Hathaway, Spike Lee...
Todas essas criaturas milionárias tentavam seduzir o povo americano com miragens, afirmando que a eleição de Donald Trump colocaria o país em perigo, a democracia novamente caminharia para o abismo. Medo, histeria era o que pregavam, e ainda afirmavam que Trump prometeu usar o exército dos Estados Unidos contra os imigrantes, contra o povo americano...
Você está demitida, disse o povo americano. Você e seus aliados precisam entender que temos vontade própria. Não somos seres inferiores. Nossas razões em escolher Trump são diferentes de suas razões. Ao chamar todos os que votam em Trump de nazistas, de massa de manobra, de fascistas e quando discursam nos ofendendo e nos chamando de estúpidos, tentando mostrar uma superioridade que não existe, apenas alargam o fosso entre nossas convicções e as suas.
Para nós vocês são apenas vampiros vagabundos, sugadores do sangue alheio, afinal a grande massa, o povo, é quem faz a riqueza da nação.
Os truques e manipulações executados pelos apresentadores de televisão, artistas, especialistas, nos chamando de pessoas sem informação e que vocês são iluminados que nos trazem a verdade, não funcionou. As fantasias baratas que vocês tentaram nos vender “boiaram” e não foram aceitas porque nós sabemos que somente o trabalho duro faz o mundo andar.
A fantasia vendida pela grande mídia e seus apresentadores é racional apenas para vocês que vivem no mundo da lua.
Você está demitida porque não entendeu que milhões de americanos criaram o movimento MAGA (“Make America Great Again”- “Fazer a América Grande Novamente”) é um movimento em prol da nação, não um culto, não um bando de roceiros que creem em Deus e possuem armas, porque votam em Trump são chamados de racistas, porque defendem a família são atrasados, porque creem em Deus são supersticiosos.
Você e todos os fanáticos do Pós-Moderno, que são apenas chocarreiros sem-noção e deveriam ser chamados de Pós-Atrasados, estão demitidos!
Finalizo com dois parágrafos do editorial do The New York Times, jornal mais influente dos EUA e que lutou abertamente contra Trump, durante toda campanha, escoltado por centenas de outros jornais e ao final jogou a toalha:
“América de Trump: Vitória de retorno sinaliza um tipo diferente de país”.
- “No final das contas, Donald J. Trump não é a aberração histórica que alguns pensavam que ele era, mas sim uma força transformadora que está remodelando os Estados Unidos modernos à sua própria imagem.
O fato de que o Sr. Trump foi capaz de se recuperar de tantas derrotas legais e políticas nos últimos quatro anos, qualquer uma das quais teria sido o suficiente para arruinar a carreira de qualquer outro político, foi uma prova de sua notável resiliência e desafio. Ele não se curva e, pelo menos desta vez, invicto”.
Assim também deve ser o comportamento de todos aqueles que almejam ser livres. Devem ser resistentes e lutar para que os ventos da mudança democrática, liberal, iluminista que sopraram nos Estados Unidos, arejem as mentes dos habitantes da Terra dos Papagaios e a transformação que todos nós desejamos aconteça aqui também.
Um bom final de semana a todos.
Carlos Sampaio
Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)