“O Brasil não é para amadores” (Tom Jobim)
Eis, na figura acima, um retrato perfeito das altas cortes de Justiça - STF à frente - de Banânia, também conhecido como Brasil.
Atenção: absolvição por questões técnicas - até com devolução do dinheiro roubado (vide casos da JBS e da Odebrecht), lanchas e helicópteros - é a especialidade maior do STF.
Absolvição por questões técnicas (no caso do suposto erro de CEP – Curitiba - do Juízo original) foi o que levou o STF, pela caneta poderosa de Edson Fachin (colocado no STF por Dilma Rousseff após ter participado de um comício pedindo votos para ela, vejam só), a liberar Lula de todas as condenações por unanimidade (2ª e 3ª instâncias judiciais) em dois processos-crime, por corrupção e lavagem de dinheiro.
Foram nove julgadores em cada processo! Mas o comunista Edson Fachin, na maior cara de pau, achou – após cinco anos negando habeas corpus – que o possível erro de CEP do Juízo inicial apagava todos os julgamentos baseados em sólidas provas, removeria as manchas do (péssimo) caráter do réu e seria suficiente para reverter todas as condenações.
(Não conte esta história, leitor, a alguém lúcido de uma democracia ocidental: ele vai pensar, com razão, que somos um país de loucos, de alucinados, de débeis mentais. Ele não entenderá que a Nação brasileira entende a farsa, a deplora e tem vergonha do comportamento desta suprema corte de araque, mas encontra-se encurralada, esperando a compreensão e ajuda das democracias ocidentais.)
Nesta recriação da caverna de Ali Babá, corrupto com muito dinheiro não precisa se preocupar: o STF garante a absolvição, inclusive a devolução do dinheiro roubado e confessado em Delação Premiada; roubado do povo brasileiro, claro.
Como já ensinara o poeta Olavo Bilac:
"Criança! não verás nenhum país como este!"
Bilac tinha razão! Em nenhum país minimamente decente haverá uma corte suprema com espécimes tais como Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski (já aposentado do STF, mas ainda prestando 'relevantes' serviços ao governo do Grande Larápio, Luiz Ignorácio Lula da Çilva), Dias Toffoli, reprovado em dois concursos para Juiz de Direito, antes de ser levado ao STF por Lula, Carmén Lúcia, Barroso, e, 'last but not the least', Edson Fachin e Alexandre de Moraes!
José J. de Espíndola
Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC – Agraciado com uma ‘Honorary Session’, por suas contribuições ao campo da Dinâmica, pelo Comité de Dinâmica da ABCM no XII International Symposium DINAME, 2007—Ex-Coordenador de Pós-Graduação das Engenharias III da CAPES/MEC - Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.