Por que a vitória de Trump é o desfecho mais provável

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Existem três cenários possíveis para as eleições americanas:

1.Uma vitória apertada da "Dilma americana";
2.Uma vitória apertada de Trump;
3.Uma vitória expressiva de Trump.

Uma vitória expressiva significaria vencer todos ou quase todos os estados decisivos ("swing states").

Se o padrão de comportamento das pesquisas se mantiver similar ao das últimas duas eleições, há uma boa chance de o terceiro cenário ocorrer.

O motivo é simples: Trump está atualmente em uma posição muito melhor nas pesquisas de intenção de voto do que em 2020 e até mesmo em 2016, quando venceu.

Historicamente, as pesquisas têm mostrado um viés sistemático à esquerda. Isso pode ter duas possíveis explicações, que não se excluem: a tentativa de influenciar o processo eleitoral e o fenômeno do "voto envergonhado" em Trump, devido à forma como a mídia retrata a direita, muitas vezes rotulando-a como "fascista".

Ontem, o Daily Wire publicou uma matéria interessante, na qual repórteres relataram entrevistas com eleitores na Pensilvânia, Wisconsin e Michigan — os estados do Rust Belt que provavelmente decidirão a eleição.

Os jornalistas notaram que muitos eleitores de Trump se recusaram a participar das entrevistas, temendo expor suas intenções de voto. Por outro lado, praticamente nenhum eleitor de Kamala Harris declarou estar votando nela por mérito próprio, mas sim para evitar o retorno de Trump.

Outras fontes corroboram essa tese. Um estatístico da Atlas Intel afirmou que suas pesquisas também identificaram um padrão em que democratas respondem mais frequentemente às pesquisas do que republicanos. O instituto ajusta seus dados para refletir esse fenômeno, o que pode explicar por que as pesquisas da Atlas Intel tiveram o menor erro nas últimas eleições. Para 2024, eles projetam Trump à frente em todos os estados-chave.

Em 2016, Hillary Clinton aparecia com uma vantagem de 3,2% nas pesquisas de voto popular e terminou com 2,1% de vantagem na votação, perdendo no colégio eleitoral.

Em 2020, Biden tinha uma vantagem de 7,2% nas pesquisas e venceu oficialmente com uma margem de 4,5%, em uma disputa acirrada no colégio eleitoral.

Atualmente, Trump está empatado nas pesquisas de voto popular, uma posição melhor do que em 2016, quando venceu.

Em resumo, se as pesquisas seguirem a mesma tendência de 2016 e 2020, é muito provável que Trump retorne à Casa Branca.

Vale lembrar que ainda há outras duas eleições cruciais para o equilíbrio de poder: as da Câmara dos Deputados e do Senado. A maioria republicana no Senado é altamente provável, enquanto a disputa pela Câmara permanece em aberto.

Em breve, saberemos o desfecho.

Leandro Ruschel.

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