O maior "terror" da Globo durante a pandemia vem à tona novamente

Durante a pandemia, a atriz Maria Zilda se tornou destaque com suas lives recheadas de revelações surpreendentes sobre colegas do meio artístico, como o suposto mau hálito de José de Abreu e comentários sobre a sexualidade de Ary Fontoura. Hoje, aos 73 anos, Maria Zilda atravessa uma fase mais serena. 

"Eu não quero mais dizer as coisas porque eu quero. Aí, pronto, magoo uma pessoa, a pessoa fica com raiva de mim anos e eu nem sei, por causa de uma bobagem que eu deixei escapulir", refletiu.

A polêmica história envolvendo José de Abreu chegou até à esfera judicial, e após um acordo recente, os dois se reconciliaram.

"Não quero falar mal do Zé, nem magoá-lo, porque a gente se conheceu num trabalho, e a gente teve um caso sim, de amor. Te perdoo, Zé, e você me perdoa também", declarou Maria Zilda.

Apesar da mudança para uma postura mais pacífica, ela ressalta que não perdeu sua coragem.

"Eu sou corajosa pra caramba", enfatizou, ao pedir mais espaço para atores veteranos na TV. 

"Deixem os velhos trabalhar. Nós não podemos mais virar cambalhota? Não. Não podemos mais correr feito loucos? Não. Mas a gente sabe muito. A gente tem muito pra oferecer."

Maria Zilda também relembrou episódios de assédio que enfrentou no início de sua carreira, antes de seu casamento com o diretor Roberto Talma.

"Tive um ou dois pequenos assédios, digamos assim. Mas depois que fiquei com ele, havia esse respeito entre profissionais", comentou.

Esse caso de assédio e outras graves revelações feitas pela atriz estão no livro "Dossiê Globo". A obra expõe como, ao longo das décadas, a emissora negligenciou sistematicamente os crimes que ocorriam em seus bastidores e revela escândalos, casos de assédio, acordos e escusas relações políticas. Trata-se de um verdadeiro arquivo histórico sobre o Grupo Globo. Caso queira conhecer esse livro, clique no link abaixo:

https://realiser.com.br/dossie-globo/

Certamente, esse lançamento vai tirar o sono de muita gente...