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Da “queima de livros” na Alemanha para a Censura judicial no Brasil por método ‘democrático’
03/11/2024 às 19:41 Ler na área do assinante
“Bücherverbrennung”
Se você não sabe pronunciar esta palavra em alemão, eu tampouco.
Talvez em português seja mais fácil: QUEIMA DE LIVROS.
A queima pública de livros na Alemanha Nazista realizada entre março e outubro de 1933 foi uma ação planejada e encenada pela Juventude Hitlerista.
Estudantes, professores e membros do Partido Nacional Socialista queimaram obras de autores que não se enquadravam aos princípios nazistas.
Iniciava-se assim a perseguição sistemática aos judeus, pacifistas e outros escritores de oposição ou "politicamente impopulares" a Alemanha de Hitler.
"Onde se queimam livros, acaba-se queimando pessoas." (frase do poeta alemão Heinrich Heine 1797-1856).
No Brasil de quase 100 anos depois não se queimam livros.
Existem mecanismos mais avançados e "democraticamente aceitáveis".
CENSURA, APREENSÃO e INDENIZAÇÃO JUDICIAL.
Henrique Alves da Rocha
Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.