Informação vaza e revela relação entre presidente de torcida organizada procurado por "emboscada" e parlamentar
02/11/2024 às 12:16 Ler na área do assinanteJorge Luiz Sampaio Santos, presidente da torcida organizada Mancha Alviverde, está sendo procurado pela polícia por supostamente planejar e participar de uma emboscada que resultou na morte de um torcedor da Máfia Azul e deixou outros 17 feridos. O ataque ocorreu no último domingo (27), na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, região metropolitana de São Paulo.
Até dois dias após o crime, Jorge ainda trabalhava como assessor de gabinete do vereador Isac Félix (PL) na Câmara Municipal de São Paulo, cargo pelo qual recebia R$ 7.344,92 mensais. Ele foi exonerado do cargo na terça-feira (29), um dia antes de ter sua prisão decretada pela Justiça.
A emboscada, investigada pela Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) e pelo Ministério Público, envolveu o uso de “miguelitos” para furar os pneus dos ônibus dos cruzeirenses, forçando-os a parar. Um dos veículos foi incendiado e outro depredado, resultando na morte do cruzeirense José Victor Miranda, de 30 anos, que sofreu queimaduras. Autoridades ainda aguardam a conclusão do laudo pericial para confirmar a causa da morte.
A operação policial que investigou a Mancha Alviverde resultou na apreensão de camisas com manchas de sangue, barras de ferro, e outros objetos que serão analisados para identificar vestígios genéticos dos agredidos. Além disso, vídeos postados pelos próprios torcedores ajudaram na identificação dos envolvidos.
Outros dirigentes da Mancha, como Felipe Mattos dos Santos, vice-presidente, e Leandro Gomes dos Santos, diretor, também são procurados. Ao todo, oito membros da torcida tiveram a prisão decretada, incluindo Alekssander Ricardo Tancredi, que foi detido.
O vereador Isac Félix defendeu Jorge, afirmando que não reconhece seu envolvimento no ataque e elogiando seu histórico como funcionário. Um cartaz de campanha de Isac foi encontrado durante as buscas na sede da torcida, que também possuía uma placa em homenagem aos 41 anos da Mancha, assinada pelo vereador.
A Federação Paulista de Futebol (FPF), em resposta ao incidente, decidiu proibir a presença da Mancha Alviverde nos estádios. A própria torcida nega ter organizado a emboscada e lamenta o ocorrido, repudiando a violência. Em contrapartida, o Palmeiras e o Cruzeiro se manifestaram, condenando veementemente o episódio e pedindo punições severas para os responsáveis.
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