Cunha e Renan, um objetivo em comum: desmoralizar a Operação Lava Jato

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Edurdo Cunha avisou seus aliados na madrugada desta quinta-feira (16) que vai formalizar o rompimento com o Executivo. Se confirmada, a atitude pode acarretar consequências graves ao governo da presidente Dilma Rousseff e, politicamente, indicará um afastamento do PMDB do poder no momento em que a crise política beira alta temperatura.

O presidente da Câmara, nesta quinta (16), antes mesmo da revelação bombástica do lobista Julio Camargo, já atirava contra o governo e o Partido dos Trabalhadores. A atitude, até despropositada, tinha uma motivação: ele sabia que o lobista iria contar à Justiça que ele levou 5 milhões de dólares do propinoduto da Petrobras para agilizar contratos na estatal. A atitude soou como uma auto incriminação.

Mesmo assim, o deputado foi ao ataque, até mesmo porque não lhe resta outra alternativa. Como aliado, Cunha terá Renan Calheiros, outro que vê as investigações caminharem na sua direção. 

O objetivo da dupla malévola é tentar desmoralizar as investidas da Operação Lava Jato.

O palco está montado, os atores são muito bons. Resta saber se os vilões conseguirão êxito.

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