Ataque fulminante de Israel destrói infraestrutura militar no Irã

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Um relatório do The Independent indica que uma ofensiva israelense resultou na morte de pelo menos 26 militares iranianos, incluindo membros da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC).

Informações preliminares apontam que os sistemas de radar antiaéreo do Irã foram hackeados e congelados minutos antes do ataque, comprometendo a capacidade de defesa do país contra a ofensiva.

A operação começou com caças F-35i stealth, encarregados de neutralizar as defesas antiaéreas iranianas, seguidos por F-16 israelenses modificados exclusivamente para ataques ao solo.

Esses F-16 possuem eletrônica avançada de fabricação israelense e levam um navegador-artilheiro a bordo, especializado na operação de armas, o que aumenta a precisão dos ataques.

Dois alvos industriais estratégicos foram severamente afetados: a fábrica de combustível sólido para mísseis em Parchim e uma instalação de drones em Shams Abad, próxima a Arak.

Fontes sauditas informam que os 20 misturadores de componentes químicos, essenciais para a produção de combustível sólido, foram destruídos, gerando uma perda de aproximadamente 40 milhões de dólares e prevendo-se que a capacidade de produção só será totalmente retomada em até dois anos. Vídeos feitos por civis locais mostram a destruição na fábrica de drones, ainda sem confirmação oficial iraniana.

Autoridades sírias confirmaram que os sistemas de radar antiaéreo no sul e centro do país também foram alvo, sugerindo que a operação israelense cruzou o espaço aéreo sírio e iraquiano para evitar possível retaliação iraniana e neutralizar ameaças contra países árabes que poderiam cooperar permitindo o uso de seus espaços aéreos.

Imagens de satélite mostram que o principal edifício do complexo de mísseis balísticos Shahrud, no nordeste do Irã, foi completamente destruído. Além disso, os últimos quatro sistemas de defesa aérea S-300 do Irã, que protegiam instalações nucleares e petrolíferas, foram eliminados, deixando vulneráveis áreas críticas e ampliando os danos à infraestrutura militar iraniana.

Essas ações indicam uma escalada estratégica entre Irã e Israel, comprometendo significativamente as capacidades militares do Irã e gerando impactos no equilíbrio de poder no Oriente Médio.

Como tática decisiva da operação, o hackeamento dos radares antiaéreos do Irã congelou temporariamente esses sistemas minutos antes do ataque. Essa desativação, atribuída a uma avançada capacidade de guerra cibernética israelense, impediu que o Irã acionasse seus mísseis S-300, deixando instalações críticas desprotegidas. Essa interferência eletrônica revela um alto nível de sofisticação e planejamento.

A destruição das instalações em Parchim e Shams Abad afetou áreas vitais para o desenvolvimento militar do Irã. A fábrica de combustível sólido para mísseis, essencial para foguetes balísticos, e a fábrica de drones representam uma perda significativa nas capacidades de defesa e ataque do país, com a produção de combustível interrompida por até dois anos, limitando a resposta iraniana em futuros conflitos.

Além de atingir alvos no Irã, a operação neutralizou defesas na Síria, mostrando um planejamento logístico detalhado e rotas de entrada e saída cuidadosamente coordenadas. Ao sobrevoar Síria e Iraque, Israel evitou confrontos com as defesas iranianas, revelando cooperação com países vizinhos que não se opuseram ao sobrevoo.

A eliminação dos sistemas de defesa S-300, que protegiam instalações nucleares e petrolíferas, aumenta a vulnerabilidade iraniana a futuras incursões. Esse ataque aumenta as tensões regionais e pressiona aliados do “Eixo da Resistência”, como Síria e Iraque, que podem reavaliar suas respostas diante das operações israelenses, indicando uma possível escalada no Oriente Médio.

Foto de Carlos Arouck

Carlos Arouck

Policial federal. É formado em Direito e Administração de Empresas.

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