O filho do presidente eleito do Tribunal e o seu envolvimento no esquema de venda de sentenças

27/10/2024 às 17:03 Ler na área do assinante

O desembargador Sideni Soncini Pimentel foi eleito recentemente presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

Ele iria comandar a corte no biênio 2025-2026. Felizmente, isso não vai mais acontecer. Sideni foi afastado do cargo por 180 dias e está impedido de entrar no tribunal.

Certamente, um dos principais ‘prejudicados’ com o afastamento de Sideni é o advogado Rodrigo Gonçalves Pimentel, filho do magistrado, e também investigado na Operação Ultima Ratio.

As investigações estão demonstrando que Rodrigo há muito tempo ganha dinheiro com esse esquema espúrio.

Em 2014 ele teria articulado a cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal.

O prefeito ficou afastado do cargo durante um ano e meio, num esquema sujo que envolveu inúmeras autoridades da política e do Judiciário.

Em seu lugar assumiu o vice-prefeito, Gilmar Olarte, que loteou a prefeitura com um único objetivo, a corrupção.

Nessa gestão de Gilmar Olarte, o filho de Sideni, Rodrigo Pimentel, foi premiado com a mais importante pasta, a Secretaria de Governo e Relações Institucionais.

Rodrigo usou e abusou do cargo, mas saiu antes do afastamento de Olarte e retorno do prefeito.

Olarte deixou a prefeitura e foi direto para a cadeia.

Rodrigo saiu ileso.

Porém, parece que sua hora finalmente está chegando.

O pai já está usando tornozeleira...

José Tolentino

Jornalista. Editor do Jornal da Cidade Online.

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