Qual a importância que você dá ao vice do seu candidato? Em Belo Horizonte, a Coronel Cláudia é o fiel da balança
27/10/2024 às 07:47 Ler na área do assinanteNem todo mundo dá a devida importância ao candidato a vice em uma chapa eletiva. Já é histórico na cultura eleitoral brasileira, que o vice seja tratado apenas como um apêndice eleitoral para cumprimento de regras protocolares.
Mas vamos citar alguns casos remanescentes da política em que o vice tenha se tornado protagonista em uma gestão pública. O mais emblemático é o Geraldo Alckimin, um vice profissional, digamos assim. Se tornou governador do estado de SP com a morte de Mário Covas, do qual era vice, em 2001, e nas últimas eleições presidenciais quebrou o encanto da sereia do tucanato, um partido travestido de direita, mas com o coração vermelhão, ao “acatar” as ordens partidárias e ser colocado como vice do ex-presidiário em 2022. As más línguas dizem que se espera apenas o apagar das luzes do 2º ano de governo do petista para que o impeachment dela saia do papel e Alckimin, assim, assuma a presidência da república. Tal qual como aconteceu com o Michel Temer, que era a vice da Dilma, assumindo o cargo após o impeachment da esquerdista.
Em São Paulo, o atual prefeito, Ricardo Nunes, também herdou a cadeira de prefeito após a morte do titular do qual era vice, Bruno Covas, em 2021. Hoje, é candidato à reeleição, com amplas possibilidades de vitória contra o comunista Guilherme Boulos.
Em Belo Horizonte, não por meio trágico, Fuad Noman se tornou prefeito ao ocupar a cadeira de mandatário municipal, pertencente a Alexandre Kalil, que ao renunciar ao cargo para disputar o governo do estado, abriu-lhe a vaga. Para não passar batido, quando cito trágico no parágrafo anterior, refiro-me às mortes do Mário Covas e Bruno Covas, pai e filho, mas, no caso do Kalil, a morte entra na lógica, e faz sentido, a partir do momento que ele morreu politicamente. Virou um coveiro eleitoral.
Pois bem... Fuad Noman quer se reeleger. Sobre esta figura, já é de domínio público muitas de suas ações nefastas como líder municipal, incluindo-se aí medidas xiitas como a defesa da ideologia de gênero nas escolas e ampliação de doutrinação esquerdista nas instituições municipais de ensino. Além disso, pessoalmente, é colocado em xeque o seu caráter pervertido, o que é amplamente divulgado por seu livro cheio de erotização, pornografia, violência sexual com direito a estupro de criança de 12 anos, e assassinatos.
Seu vice é o jornalista e radialista Álvaro Damião, um produto das manobras políticas que conduzem à eleição para cargos públicos de pessoas que tem como base apenas e tão somente sua fama popular, o que não é crime legal, diga-se, mas moral aí são outros quinhentos. Sem nenhum histórico de serviços prestados à comunidade, assim como muitos Brasil afora, Damião é a controvérsia, em pessoa, onde reside um ponto bastante polêmico. Estes cidadãos se tornam parlamentares ou executivos de mandatos, mas não largam o osso do trabalho que os elegeram, inclusive, remunerados por ambas atuações. Damião, reforço, vice do Fuad, é um destes.
Corre à boca pequena que sua missão como vice do Fuad, caso eleitos, será um tanto quanto figurativa, como ele se apresenta na atual campanha, pois, certamente, continuará prestando serviços à mídia esportiva mineira como faz há 25 anos. Já é notório sua prioridade como profissional da comunicação, na TV e rádio, em detrimento às suas obrigações como edil, o que podemos configurar como traição aos milhares de votos que recebeu. Exceto, se seus eleitores não percebam isso, e ainda batam palmas...
Não há como deixar de associar a chapa esquerdista em Belo Horizonte ao petismo que assola o país há décadas, e deixar que a esquerda extremista bata à nossa porta outra vez.
Do outro lado do espectro político/eleitoral neste segundo turno, a chapa do representante da valorosa nova safra de políticos emergidos a partir da eleição de Jair Bolsonaro, o peelista Bruno Engler, temos a Coronel Cláudia Romualdo como vice. Coronel Cláudia como é conhecida, é uma digna representante de serviços prestados à comunidade belo-horizontina, bem como para o estado de Minas Gerais. Em seus quase quarenta anos de carreira militar, a Coronel Cláudia foi a primeira mulher a comandar a Polícia Militar do estado mineiro.
E me desculpem... às favas todos aqueles, que num jogo sujo, tentam desqualificar e criminalizar os militares. Estes são os primeiros a lembrar da nossa honrosa polícia, com 250 anos de história, quando se encontram em apuros.
Coronel Cláudia é exemplo de cidadã, à medida que almeja justiça e liberdade para o povo de Belo Horizonte, de Minas Gerais e do Brasil, e é nesse sentido, entre outros fatores cristãos e conservadores, o seu engajamento político. A coronel não se faz de rogada quando se trata de defender os conceitos de Deus, Pátria, Família e Liberdade. Não à toa, foi elevada à condição de braço direito do deputado estadual e candidato Bruno Engler. Considerando sua competência e gabarito, esta é uma vice que traz orgulho à população da capital de Minas Gerais.
Não rasgo elogios apenas à pessoa da Coronel Cláudia, mas à cidadã, a seu profissionalismo, alto conhecimento em segurança pública, experiência, zelo público, e com a coisa pública, e não podemos nos fazer de tolos ao comparar com o vice Damião, para o continuísmo, incompetência e interesses obscuros do atual prefeito. Pense bem, reflita sobre isso. O vice-prefeito não pode ser um pinguim de geladeira!
Aliás, você conhece bem o vice do seu candidato a prefeito aí na sua cidade?
Alexandre Siqueira
Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
http://livrariafactus.com.br
http://livrariafactus.com.br