Sidney Magal perde mansão em leilão após 30 anos de disputa judicial por motivo inacreditável

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Após três décadas de batalhas judiciais, o cantor Sidney Magal teve uma mansão na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, leiloada para pagar uma indenização a um entregador de jornais.

O caso, que começou em 1994, envolve um violento ataque de dois cães do artista – um Pastor Alemão e um São Bernardo – a um jornaleiro durante uma entrega matinal.

Naquele dia, ao perceber a aproximação dos cães, o jornaleiro tentou escapar pulando em uma lagoa de esgoto próxima. No entanto, um dos animais o seguiu e voltou a atacá-lo dentro da água. Além das lesões físicas, ele contraiu uma infecção grave devido ao contato dos ferimentos com o esgoto.

Relatos de vizinhos e depoimentos no processo indicaram que os cães frequentemente intimidavam moradores e pedestres na região. O jornaleiro também afirmou que essa não foi sua primeira experiência tensa com os animais, relatando que, em uma ocasião anterior, a filha de Magal conteve os cães, rindo da situação enquanto ele se sentia ameaçado.

O cantor foi condenado por falta de cautela na guarda dos animais e inicialmente sentenciado a pagar 500 salários mínimos por danos morais e materiais. Porém, Magal não cumpriu a decisão, e o valor da indenização aumentou para mais de R$ 1,5 milhão ao longo dos anos, com juros e correções.

A Justiça determinou a penhora da mansão para garantir o pagamento da dívida, mas as primeiras tentativas de leilão falharam, pois o imóvel, avaliado inicialmente em R$ 5 milhões, não encontrou interessados. Magal tentou vender a propriedade por conta própria para evitar a penhora, mas a transação foi bloqueada como fraude à execução.

Em outubro de 2024, a mansão foi finalmente arrematada por R$ 2,25 milhões – cerca de 50% de seu valor original. Parte desse montante foi destinada à indenização do jornaleiro, e outra parte foi usada para quitar dívidas de IPTU com a prefeitura.

Com a entrega das chaves ao novo proprietário, a longa disputa judicial chega ao fim. Magal alegou durante o processo que o incidente ocorreu devido a uma falha na tranca do portão, mas isso não foi suficiente para reverter a condenação.

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