Minority Report, a nova lei alcança Gustavo Gayer

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O ano era 2002, em cartaz um filme de ficção científica estrelado por Tom Cruise, Colin Farrell, Samantha Morton, Neal Mcnough e grande elenco, dirigido por Steven Spielberg. Minority Report.

O filme futurista (2054) retrata um departamento de polícia que prende criminosos com base em premonições de três videntes chamados de "PRECOGS" (uma "embrionária" Inteligência Artificial?).

Segundo consta, o deputado federal Gustavo Gayer e assessores, sofreram busca e apreensão na manhã de hoje (25 de outubro) em suas residências, pela polícia federal, determinada por Alexandre de Moraes.

Tudo ainda muito nebuloso, com poucas informações. Nem o próprio gayer sabe detalhes, mas como de costume e sempre a primeira a saber, a imprensa divulgou que teria sido criada uma OSCIP, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, a fim de desviar recursos de verba parlamentar.

Mas como isso é possível se, segundo o UOL, nenhuma verba foi empregada?

Acusam também o Gayer de utilizar recursos públicos nos atos de 8 de janeiro de 2023, segundo o Correio Brasiliense.

Como se ele foi eleito em 2022 e tomou posse em 1° de fevereiro de 2023?

Portanto, Gayer não recebia salário, tampouco verba parlamentar, para financiar os atos de 8 de janeiro com verbas públicas.

Quem sabe com a divulgação do "Minority Report" por parte do STF todo esse imbróglio será desvendado.

No meio do caminho o segundo turno das eleições municipais.

Foto de Henrique Alves da Rocha

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

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