O portal do G1 da Globo, bem que podia vir a público explicar a manchete sobre a “descontextualização” do livro do atual prefeito e candidato a reeleição, Fuad Noman. Ao juiz Adriano Zocche da 331ª Vara Eleitoral de Belo Horizonte, não há como pedir justificativa da decisão de suspender a propaganda eleitoral da campanha do Bruno Engler e sua vice Coronel Cláudia sobre o tema, afinal decisão é para ser cumprida, né?
Como se consegue descontextualizar texto explícito?
Lá no livro, capítulo 8, está descrito o estupro coletivo de uma criança de 12 anos, com detalhes sórdidos, e o assassinato da mãe e da irmã de um dos protagonistas da "obra", o Pedrinho:
“Quando o documento estava pronto, tiraram as roupas das mulheres e começaram a brincadeira macabra. Primeiro as estupraram. Cada hora um subia nas mulheres. A mãe gritava para pouparem a filha […] Eles riram. Quando estavam saciados, começaram a agredi-las. Bateram até que as duas ficassem desacordadas. Queimaram o seio, chutaram a cabeça, quebraram-lhes o nariz. Bateram até deixá-las mortas no chão e saíram felizes com a diversão da noite”...
Leia mais alguns trechos do livro da minha matéria no JCO:
Quanto a queda de Fuad nas pesquisas, não precisa explicar, essa nós sabemos o porquê!
Descontextualizar... hum, sei!
Alexandre Siqueira
Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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