O lulismo seguirá existindo depois de Lula, como se deu com o peronismo, o varguismo e outros sebastianismos.
Buscamos um antiLula forte e muitos se esforçam para ocupar esse lugar. Mas o risco é alto. Precisamos de alguém que represente algo novo, algo mais do que mero antilulismo.
O lulismo é uma fé. Combatê-la apenas não resolve, embora não custe nada tentar, respeitando o lulista individualmente, pois o xingar só reforça a fé dele.
Não que se deva vencer um sebastianismo inventando outro equivalente, mas apenas esclarecimento e ideias não irão reverter tão cedo a tendência dos povos primitivos ao profetismo.
Não deveríamos precisar de líderes, de guias, porém alguém precisa encarnar nossas ideias, não para combater o lulismo, mas para mostrar algo mais alvissareiro como alternativa.
Aurélio Schommer
da Redação