No ofício do trabalho, policial é morto de forma cruel e deixa um bebê de apenas 45 dias

Um conflito familiar resultou em quatro mortes, além de feridos, na cidade gaúcha de Novo Hamburgo, na noite de terça, 22.

Dentre os mortos, está o meliante que iniciou a situação, o seu pai, o irmão e um policial. 

Essa tragédia revela a dolorosa realidade enfrentada diariamente por nossos policiais. Homens e mulheres que, com coragem e desprendimento, deixam suas famílias para proteger a sociedade, sabendo que podem nunca mais voltar. 

Naquela noite de terça-feira, o soldado Everton Raniere Kirsch Junior deu sua vida em defesa da segurança pública, honrando o juramento que fez ao ingressar na Brigada Militar. 

Em nome de sua profissão, ele entregou o bem mais precioso: sua própria existência. Não há amor maior pela segurança do que este, o de sacrificar-se pelo próximo.

Krisch deixa esposa e um bebê de apenas 45 dias que saberá o herói que fora o seu amado paizinho. 

Quando um policial cai em serviço, não é apenas uma tragédia individual, mas um golpe profundo no tecido da sociedade. 

A morte desses heróis nos lembra do valor imensurável da força policial, que muitas vezes é tratada com desrespeito e ingratidão.

Precisamos, como sociedade, abrir os olhos para a importância de cada homem e mulher que veste a farda, entendendo que a sua missão é, acima de tudo, preservar vidas, mesmo que isso signifique colocar a própria em risco.

É um chamado urgente ao respeito e à valorização de nossos policiais, que enfrentam o perigo todos os dias para que possamos viver em segurança.

À minha querida NH, sinto muito e que tenhamos a consciência de lutar cada dia mais para que esse cennrio não seja normalizado. 

Meus sentimentos mais profundos às vítimas de uma alma desiquilibrada. 

Deus os conforte e Maria Santíssima os acolha.

Carina Belomé. Jornalista e cidadã hamburguense.

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