Gostaria de iniciar essa breve reflexão me desculpando pelo título, mas é um tema que há muito vem sendo debatido na Academia, nossas universidades, mormente às públicas.
Por isso peço aos ousados leitores que chegaram até aqui, que entendam, também esta exaltação, como uma abordagem científica.
A semana que passou tivemos dois episódios envolvendo o CU em destaque nos noticiários nacionais.
Uma palestra na Universidade Federal do Maranhão ministrada pela historiadora Tertuliana Lustosa, que se apresenta como travesti, se autodenominando uma "trava da peste".
Confesso que não me interessei muito pelo conteúdo da palestra entitulada "educando com o CU", mas no vídeo viralizado na Internet o auge da palestra se deu quando a "trava da peste" subiu à mesa do auditório (ou sala de sula) e dançou em uma posição (não sei como descrever academicamente) de quatro com as nádegas para cima, momento em que seu vestido sobe e deixa sua bunda à mostra.
Assistir ao vídeo fica mais fácil compreender tão importante momento acadêmico. Basta dar um "google".
Outro momento de exaltação ao CU, transcorreu no STF, sem direito à dancinha claro.
Dancinha de ministro só na hora do recreio nas rodas de amigos cantores defensores das girafas da Amazônia.
O assunto no STF é de importância extrema para a segurança pública nos estados, envolvendo as unidades prisionais do país.
Não se pode mais realizar revista íntima nas visitas de presos.
Inúmeros são os casos de visitantes que tentam entrar nas unidades prisionais com armas, drogas, celulares etc, dentro das partes íntimas, vagina e ânus, conhecido academicamente em algumas universidades públicas como CU.
Sinceramente, não consigo compreender o que o povo ganha com essas manifestações, jurídica e acadêmica, de nossas instituições democráticas.
Com a palavra o POVO!
Henrique Alves da Rocha
Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.