Conservador nega Bolsonaro e deve sofrer humilhante derrota de virada para candidato forasteiro

17/10/2024 às 15:42 Ler na área do assinante

Imagine o seu candidato a prefeito concorrer “sozinho” e chegar em segundo lugar depois de largar no início do período eleitoral com 64% das intenções de votos nas pesquisas da semana de 10 de agosto.

Parece inacreditável, mas isso está para acontecer na segunda maior cidade de Goiás, Aparecida de Goiânia, com 527 mil habitantes.

Aparecida deu vitória a Bolsonaro com mais de 10% de vantagem sobre Lula no segundo turno das eleições de 2022 e é uma cidade com perfil de eleitorado conservador.

Mas o erro de “esconder” Bolsonaro no período eleitoral vai ser fatal para a campanha do Professor Alcides do PL contra Leandro Vilela, do MDB.

Tendo o maior cabo eleitoral do Brasil a seu lado, esconder Bolsonaro da campanha chega a ser pueril, ou em outra palavras, digno de pouquíssima inteligência para uma estratégia de campanha.

O Professor Alcides tem “uma vida em Aparecida”, morando lá desde 1968 e pode ser humilhado nas urnas para um candidato que passou a residir na cidade ainda em 2024.

Os erros estratégicos da campanha do Professor Alcides merecem um livro e se somam tragicamente para perder a eleição de prefeito para alguém que nem era da cidade, Leandro Vilela, nascido e criado em Jataí (GO).

Outro erro da campanha foi tirar o Professor Alcides de entrevistas e debates para evitar que o seu despreparo político e falta de tato para lidar com situações desconfortáveis escancarassem a sua inabilidade frente a situações que o tirassem da zona de conforto.

Aí você se pergunta, mas não seria melhor fazer um intensivo de media trainning para ele participar de debates e entrevistas?

A resposta é óbvia para qualquer pessoa com dois neurônios, mas os estrategistas da campanha “conservadora” optaram em esconder o candidato em pleno período de campanha eleitoral.

E os erros da campanha conservadora não param aí…

Imagine você escolher esquerdistas para cuidar da comunicação da sua campanha de direita.

O que eles fariam com a sua campanha?

É lógico que os conflitos de interesse ideológico viriam à tona em momentos decisivos e o boicote seria inevitável, se até os colaboradores estariam trabalhando contra.

E tem mais…

Mas para a matéria não ficar muito longa, na próxima eu conto para vocês detalhes sórdidos que enterraram a campanha do Judas que traiu Jesus, como o suposto calote dado no pagamento de prestadores de serviços e a forma como tudo acontecia nos bastidores.

Emílio Kerber Filho

Jornalista e escritor
Autor do livro “Por trás das grades - O diário de Anne Brasil”.

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