Quem é Luís Roberto Barroso, afinal? Onde vive? O que come? Como se reproduz?

Ele é um ministro de tribunal superior do Brasil ou um ministro de estado? Um magistrado ou porta-voz político? Suas declarações são totalmente destoantes. Acho que depende para quem está se declarando...

Em outros momentos, Barroso já tropeçou nas próprias declarações, mas nas últimas intervenções dele... ihhh, é complicado!

Em julho do ano passado, Barroso deu declarações que desencadearam em manchetes de jornais, como a do Gazeta do Povo:

Disse ele:

“O Poder Judiciário no Brasil, após a Constituição Federal de 1988, viveu e vive ainda um vertiginoso processo de ascensão institucional. Deixou de ser já há um tempo um departamento técnico especializado. Passou a ser um poder político na vida brasileira. Houve mudança na natureza, no papel, na visibilidade, nas expectativas que existem em relação do Poder Judiciário.”

Agora, outubro de 2024, portanto, pouco mais de um ano depois, num evento realizado na Itália, diga-se de passagem, patrocinado pela JBS (que dispensa comentários por sua atuação criminosa no país - haja vista as condenações que sofreu a partir das investigações e de delações premiadas), ele declara que o ativismo judicial é um mito.

Esta declaração dele suscitou outra manchete, desta vez no jornal Contra Fatos!

Cabe falar em mentiras, tão comum no seio político, quando confrontamos as duas declarações dele?

Para bom entendedor, meio ativismo basta! Sabemos que o ativismo é inerente a caminhos políticos, o que seria mais apropriado ao que disse em julho de 2023. O Barroso já tem um perfil bem ao estilo de qualquer político. Adora os flashes e os holofotes das câmeras.