Apagão em São Paulo: Tudo começou com a “Privataria Tucana”
13/10/2024 às 19:37 Ler na área do assinanteA privatização da Eletropaulo foi feita em 1998, pelo então governador socialista Mário Covas, durante a sequência de privatizações fraudulentas que foi conhecida como "privataria tucana".
A crítica a esse ciclo de privatizações foi que empresas estatais estratégicas foram vendidas a preços muito abaixo do valor real e colocadas nas mãos de empresas globalistas ou de amigos do rei.
Ao mesmo tempo foram criadas agências reguladoras que tornaram os mercados onde essas empresas atuam inviáveis para concorrentes.
Se por um lado o Estado foi enxugado pelas privatizações, pelo outro foi inchado por agências reguladoras.
Foi daí que surgiu toda a percepção negativa que existe das privatizações no imaginário popular.
A AES Eletropaulo foi vendida para a ENEL em 2018, durante o governo Alckmin.
A empresa italiana ENEL tem um rombo bilionário em seu país de origem e usa seu lucro de São Paulo para tapar esse rombo ao invés de investir em melhoria nos serviços. Isso está causando o sucateamento do nosso sistema de energia.
Isso é um problema causado pelos governos anteriores, muito difícil para o Tarcísio resolver, pois o modelo de contrato que foi firmado lá em 2018 permite esse tipo de aberração.
Como alterar as regras de um contrato durante a vigência do mesmo, sem causar no investidor externo uma sensação de insegurança jurídica? Geralmente se procura cumprir os contratos vigentes para não gerar uma desconfiança na palavra do governo enquanto instituição. O descumprimento de contratos afasta o investidor externo. Esse é o desafio.
A privatização da Sabesp feita pelo governo Tarcísio segue outro modelo. Ao ser detentor da chamada "golden share" (ação dourada), o Estado pode vetar certas decisões do conselho de acionistas da empresa. Esse sistema é importante para que se priorize o interesse público.
Muitos criticam que a venda foi 4,5 bi abaixo do valor de mercado, porém a expectativa é que a nova gestão traga um aporte de investimentos de mais de 50 bi para o Estado, levando atendimento para áreas ainda carentes, o que torna o negócio vantajoso tanto para o Estado quanto para o mercado.
Ricardo Santi.
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