O Centrão vai dominar o país

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O fim da Lava Jato nada mais foi do que o fim de uma era de combate à corrupção, para a nova era da Cleptocracia Oficial.

Com a liberação do Lula por um detalhe processual na primeira instância, apesar de condenado em três instâncias superiores, foi o ‘ano 1’ dessa nova era e do liberou geral.

Dois fatores determinaram essa ruptura e disseminação geral da Cleptocracia.

A esquerda brasileira está se tornando idosa.

E seus apoiadores percebem que não acumularam capital para sobreviverem na velhice, foram todos contra acumular desde o início por razões ideológicas.

Não perceberam que assim iriam morrer todos pobres.

Não tendo se preocupado em acumular capital, a única saída agora é roubar daqueles que pouparam como você e eu, e roubar do Estado, sem ninguém perceber, é um crime perfeito.

Daí a ânsia de taxar os mais ricos, invadir terrenos da prefeitura, de aumentar a taxa de corrupção de 3% para 15%, dos orçamentos secretos, das emendas, dos benefícios escusos, na maior cara de pau.

A maioria dos partidos políticos do Centrão só pensa em dinheiro.

Só que o cobertor está curto e não há mais grana para todo mundo.

Os partidos do Centrão estão brigando entre si pelos poucos impostos que terão daqui para a frente.

São os estados contra a União, a União contra as prefeituras, as prefeituras contra os estados, as estatais contra todo mundo.

É uma briga de foices nos bastidores que nós nem ficamos sabendo.

O governo Lula e seu Ministro da Economia estão há dois anos no poder e somente se preocupam em aumentar a exploração da população, via mais impostos e taxas.

Com o histórico atual de que nenhum corrupto será jamais preso e, se for, será solto, as propinas e subornos se tornam generalizados. Se o Presidente pode e é solto, por que não eu?

Dos 5 candidatos para prefeito de São Paulo, Nunes, Boulos, Tabata já viviam à custa do Estado e pretendem continuar assim para o resto da vida.

Somente Marina Helena e Marçal já eram suficientemente ricos para poderem dedicar parte das suas vidas para ajudar os outros, dirigindo uma prefeitura sem o intuito de roubar.

É assustador que os 3 dependentes do Estado, Nunes, Tabata e Boulos, tenham recebido nada menos que 64% dos votos.

E os que não precisam roubar e acumular mais capital obtiveram somente 30% dos votos, menos do que um terço.

Stephen Kanitz. Consultor de empresas e conferencista brasileiro, mestre em Administração de Empresas da Harvard Business School e bacharel em Contabilidade pela Universidade de São Paulo.

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