Marçal, Datena e Tramonte. Pequenos passos, gigantes tombos

06/10/2024 às 12:50 Ler na área do assinante

Três candidatos da atual eleição no Brasil cometeram um erro crucial e fatal para suas campanhas, como há outros por aí. Protagonistas nesse sentido pela exposição que tem, são eles; Pablo Marçal, José Luís Datena e Mauro Tramonte. Cada qual tomou seu merecido tombo por causa de suas opções políticas ou eleitoreiras.

Marçal ao apresentar o tal laudo contra Boulos, no último dia de campanha, abriu uma brecha gigante para ser atacado por todas as frentes do sistema, de forma simultânea, e não há como negar que o desgaste é realmente gigantesco. Imprensa, judiciário, concorrentes, esquerda, e até parte da direita, se voltaram contra ele. Desnecessário! Preferível seria se não apresentasse nada, e suas acusações sem provas cairiam no vazio, mas melhor que ter criado uma armadilha para si mesmo. Pelo andar da carruagem, o cenário que poderia levá-lo à vitória ainda no primeiro turno, desmoronou. Independentemente da legalidade do documento, falso ou não, pegou mal, muito mal. Após a apuração veremos o tamanho do seu tombo, e certamente, pelo que observo, a falta de auditoria na votação será novamente questionada.

Datena, já nasceu com uma candidatura morta. O espaço que tinha para validar suas pretensões políticas foi mal usado, mal planejado, e cercado de péssimos conselheiros. Já trazia consigo a pecha de desistente há anos, pois comum era sempre colocar seu nome para cargos públicos, e depois, do nada, retirar-se do pleito. Lembra um certo político que era conhecido por sua “competência” ... competia, competia e nada! Após o evento da cadeirada, Datena mostrou-se despreparado para esse tipo de disputa. Valia mais a pena quando disputava audiência na TV brasileira. E ainda corre o risco de perder seu espaço jornalístico.

Em Belo Horizonte, Tramonte, que surgiu como favorito, caiu em desgraça quando se aliou a um personagem nada conceituado no estado de Minas Gerais; Alexandre Kalil. Aliás, um verdadeiro queima voto, ao contrário do que a coordenação do seu partido tenha acreditado quando bateu o martelo a favor do aliado. Com todos os senões que tenho contra as pesquisas eleitorais, mas mirando no resultado delas, Tramonte caiu vertiginosamente, saindo de um primeiro lugar para terceiro, até correndo o risco de ficar fora do segundo turno. E, claro, deve ainda um agradecimento ao governador Zema, do NOVO, que na prorrogação das decisões das chapas para a disputa conseguiu tirar Kalil do páreo de vice na chapa do Tramonte, colocando uma política do seu próprio partido, a Luíza Barreto. Por falta de aviso, não foi. Tomara que seu tombo não cause fraturas expostas após as eleições.  

Ricardo Nunes e Bruno Engler agradecem penhoradamente!

Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
  http://livrariafactus.com.br

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