William Bonner entrou ao vivo no Encontro desta quinta-feira (3) para homenagear Cid Moreira (1927-2024), compartilhando momentos ao lado do lendário locutor. Bonner confessou que esperava já estar aposentado para não ter que dar a triste notícia, mas aproveitou para revelar um lado mais descontraído e pouco conhecido de Moreira, com quem trabalhou na Globo.
"Para qualquer pessoa que tenha mais de 40 anos de idade, o Jornal Nacional teve aquele rosto ali. Para quem tem menos, quem tem 30 e poucos, talvez o rosto do JN não seja o do Cid Moreira, mas o Cid Moreira é o rosto e a voz do Fantástico", disse Bonner.
Ele destacou que, após deixar o Jornal Nacional, Moreira pôde explorar um lado mais leve e brincalhão no Fantástico, algo que poucas pessoas conheciam.
"Essa foi uma fase em que eu acho que o Cid Moreira pôde se divertir mais como profissional. Eu digo isso porque o Cid era um brincalhão. Ele era um grande brincalhão, adorava que brincassem com ele também", revelou.
Bonner também relembrou episódios que marcaram a cultura televisiva, como a famosa narração de Cid Moreira sobre o Mister M e o nome da bola "Jabulani" na Copa do Mundo de 2010.
Além disso, ele compartilhou momentos mais pessoais de sua convivência com Cid Moreira, como as brincadeiras nos bastidores e a admiração que sempre teve pelo colega.
"Na internet, tem um vídeo já clássico, em que eu imito o falecido Clodovil para o Cid Moreira, e ele adorava isso. Temos uma diferença de idade considerável, e quando eu sentava ali ao lado para fazer jornal, a gente se divertia muito", comentou Bonner.
Ao falar sobre a influência de Moreira em sua carreira, Bonner destacou dois momentos especiais. O primeiro foi quando o viu de perfil pela primeira vez, algo que o deixou paralisado, pois até então só havia visto Cid na TV, sempre de frente. O segundo momento inesquecível foi quando dividiu a bancada do Jornal Nacional com Moreira.
"É uma experiência profissional que eu acho que, quem passou por ela, tem uma certa dificuldade de descrever", refletiu.
Bonner também revelou uma lição importante que aprendeu com Cid Moreira sobre o nervosismo de apresentar o telejornal.
"Eu estava ao lado de Cid para apresentar o Jornal Nacional, nervoso. Respirei fundo e falei: 'Cid, quando foi que você parou de ficar nervoso para fazer o Jornal Nacional?'. Ele: 'nunca'."
Por fim, Bonner admitiu que temia o dia em que teria que anunciar a morte de Cid Moreira, algo que esperava não precisar fazer antes de sua própria aposentadoria.
"Eu temia, um pouco, um dia em que eu tivesse que ir à televisão tratar deste assunto. Eu tinha esperança de que me aposentaria antes disso acontecer --não tive essa felicidade", lamentou, mas garantiu que a equipe do Jornal Nacional prestaria uma merecida homenagem ao ex-apresentador.
A homenagem encerrou destacando a grandeza de Cid Moreira como ícone da comunicação, sua credibilidade e o impacto que teve em várias gerações de telespectadores.
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