Suzane tenta "fugir" de tratamento e Justiça toma decisão
01/10/2024 às 10:21 Ler na área do assinante
Foto: Reprodução
O Tribunal de Justiça de São Paulo recusou, nesta segunda-feira (30), o recurso de Suzane von Richthofen que solicitava a redução na frequência de seu tratamento psiquiátrico. Com a decisão, Suzane continuará realizando sessões semanais com psicólogo e consultas mensais com psiquiatra, como já vinha ocorrendo desde sua progressão para o regime aberto em janeiro de 2023.
A Secretaria Municipal de Saúde de Bragança Paulista, onde Suzane vive atualmente, havia solicitado à Justiça que as consultas fossem realizadas com menor frequência — sugerindo sessões mensais com o psicólogo e a cada três meses com o psiquiatra. O pedido foi feito em junho, sob a justificativa de que Suzane não apresentava queixas ou sinais de transtornos mentais.
No entanto, o recurso foi negado pela 5ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP. O desembargador Damião Cogan, relator do caso, destacou que a boa reinserção social de Suzane poderia ser atribuída ao sucesso do tratamento contínuo, o que justificaria sua manutenção. Ele ainda recomendou que uma nova avaliação do caso seja feita em seis meses.
Suzane von Richthofen ficou conhecida por um dos crimes mais marcantes do Brasil, ao facilitar o assassinato de seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002. Na época, com 18 anos, ela ajudou seu então namorado e o irmão dele a entrarem na residência da família, onde ambos cometeram o crime. Suzane foi condenada a 39 anos de prisão e, após 20 anos, progrediu para o regime aberto.
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