O cenário para 2018, após a eventual aprovação das reformas de Temer

03/07/2017 às 09:30 Ler na área do assinante

As pesquisas eleitorais indagam sobre preferência dos eleitores "se a eleição fosse hoje", isto é nas atuais circunstâncias e candidatos visíveis.

As circunstância em outubro de 2018 poderão ser outras, principalmente em relação às reformas.

O posicionamento político se baseia em expectativas.

O mercado de trabalho poderá estar com algumas configurações diferentes da atual.

O quadro atual é de elevada desocupação, com cerca de 14 milhões de trabalhadores sem ocupação constante, redução progressiva dos empregos com carteira assinada e um grande volume de trabalho em condições precárias.

Com a aprovação da Reforma Trabalhista, Temer e seu grupo prometem reverter esse quadro com a redução geral da desocupação e aumento significativo dos empregos com carteira.

Irá capitalizar esse eventual quadro melhor do mercado de trabalho, como fruto da reforma trabalhista e os que a apoiaram poderão ganhar votos.

Já a oposição afirma que a reforma trabalhista retira direitos dos trabalhadores, irá aumentar a informalidade e a precarização. E que os deputados e senadores que a apoiarem "irão pagar caro".

As posições em relação à reforma trabalhista não se baseiam em condições objetivas, mas em perspectivas, em percepções subjetivas, baseadas em ilações.

Jorge Hori

Jorge Hori

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