A cara de pau de Lula na ONU e a hipocrisia da lacração diante das queimadas

O discurso do presidente da República na abertura da Assembleia Geral da ONU foi um daqueles típicos momentos para ser esquecidos.

A tal vergonha alheia de um chefe de Estado pregando moral de cuecas e admitindo ao mundo que não tem capacidade de gerenciar os próprios problemas. Lula deveria ter o mínimo de responsabilidade para falar sobre meio ambiente ou queimadas.

O sujeito é tão cara de pau que se fizer a barba é capaz de sair serragem.

E a atriz Fernanda Torres tietando Janja como se nada estivesse acontecendo. Faltou cantar a musiquinha “Salve a Amazônia”. Mas a gente entende, ela está mais preocupada com a disputa do Oscar. 

Lula também mandou um recado velado ao empresário Elon Musk, ao dizer que o Estado não pode se intimidar ante indivíduos, corporações ou plataformas digitais que se julgam acima da lei.

É de embrulhar o estômago ou não é?

Um presidente da República servindo de garoto de recados do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ainda por cima defende a regulação das plataformas digitais como forma de preservar a liberdade.

É tão desavergonhado que nem corado fica.

Ao dar tanta ênfase para este tema, Lula passa o recibo de que nossa reputação como país democrático ou livre está completamente abalada.

Musk escancarou para o mundo que vivemos numa ditadura. 

A verborragia avançou sobre o quintal dos outros.

O sujeito foi capaz de chamar a atenção para os conflitos em Gaza e na Ucrânia, mas esqueceu de comentar sobre as atrocidades patrocinadas pelo seu amigo Nicolás Maduro.

Um esquecimento premeditado, obviamente.

Silenciar sobre as atrocidades que estão acontecendo na Venezuela diz muito sobre quem nos governa.

Bem aqui ao nosso lado, milhares de pessoas estão sendo presas, torturadas e mortas por um regime sanguinário que perdeu as eleições. Nenhuma palavra sobre o maior roubo eleitoral dos últimos tempos.

Esperar o quê de um sujeito que ficou 580 dias preso por corrupção, condenado em três instâncias e solto graças a uma manobra jurídica?

Esse é o nosso presidente da República, a pessoa que vocifera atitudes moralmente corretas, mas não as pratica.