Se o socialismo é tão bom, por que Wagner Moura não mudou para Cuba e sim para Los Angeles?
02/07/2017 às 17:14 Ler na área do assinanteChega a ser triste e revoltante a diferença com que é abordado pela imprensa nacional, diversos acontecimentos graves praticados por grupos ligados a esquerda socialista.
O problema é conhecido desde a antiguidade: ‘Heródoto, na Grécia antiga, não só é reconhecido como um dos primeiros historiadores, mas também como o primeiro a deixar que o preconceito sectário entrasse em seus relatos, sendo censurado por isso por Aristóteles, Cícero, Josefo e Plutarco. Os preconceitos chegam de muitas formas, inclusive através da escolha do que se julga digno de ser noticiado, das fontes citadas e do uso de informações seletiva em vez de abrangente’. (Mente Organizada, Daniel J. Levitin, pág 404).
Sabemos que os meios de comunicação e artístico brasileiro estão sob o domínio de intelectuais que defendem abertamente a ideologia socialista para diversos povos, mas quando podem, na primeira oportunidade de escolherem um outro país para viverem, partem para o opressor e imperialista EUA, deixando para trás a maravilhosa Cuba comunista.
Wagner Moura é um bom exemplo deste tipo de comunista Nutella, que em breve estará em Los Angeles experimentando os horrores do capitalismo.
Demagogia e hipocrisia à parte, é revoltante a atitude anti-ética e desonesta dos meios de comunicação de massa no Brasil.
Em um país livre e verdadeiramente democrático, a imprensa tem a obrigação de mostrar simplesmente a verdade, independente da preferência política e da opção ideológica do jornalista.
Da mesma maneira que o médico tem a obrigação de oferecer o melhor tratamento, tanto para o policial como para o assassino, um massacre e/ou uma tortura, independente de quem a pratica, precisa ser relatado com o mesmo grau de indignação e imparcialidade pelo jornalista.
Não podemos aceitar outro tipo de atitude. Por que ter medo de mostrar e retratar a realidade dos fatos?
Será que os fins justificariam os meios? Opção perigosa e extremista que pode ser utilizada por ambos os lados, só dependendo de quem, no momento, detém o poder.
Esse erro grave não é restrito aos esquerdistas tupiniquins, acometendo órgãos internacionais importantes, como a ONU, responsáveis por zelar pela liberdade, pela democracia e pela defesa dos direitos humanos por todos os países do planeta.
Recentemente, a cientista política, Glória Alvarez, postou na internet um pedido de socorro, solicitando que a ONU saia de cima do muro e tome medidas de sanções vigorosas contra o ditador venezuelano Nicolas Maduro, que vem assassinando mais de uma centena de opositores, prendendo e torturando outros milhares.
Seu desespero e revolta chega a ser chocante e emocionante (veja o vídeo no final do artigo).
Pede, também, que outros países tomem medidas diplomáticas que interrompam o cruel massacre.
Esta parcialidade é perigosa e precisa ser denunciada, visto que, não é uma atitude inocente e muito menos ingênua, tendo como objetivo esconder da sociedade, e principalmente dos jovens iludidos, o lado mais cruel e perigoso do socialismo: a perda da liberdade individual e a implantação de um governo totalitário, violento e anti-democrático, como forma de manter o povo submisso à vontade de quem detém o poder.
Chega, precisamos reagir. Não podemos nos deixar enganar.
O dia que Cuba estiver sendo a primeira escolha de residência para Wagner Moura, Sônia Braga, Chico Buarque e outros socialistas caviar brasileiros, talvez, eu possa começar a acreditar em sua inocência e boa intenção.
Por que temos que nos preocupar com os problemas que afetam a Venezuela se estamos cheios de problemas aqui no Brasil?
Simplesmente porque o que a esquerda brasileira deseja para o Brasil, é o mesmo sistema socialista bolivariano que impera e vigora hoje na Venezuela.
Este mesmo sistema econômico e ideológico que os meios de comunicação tentam esconder de você.
Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira
O autor é médico anestesista