Universidade Federal aprova uma nova e polêmica "cota"

A Universidade Federal Fluminense (UFF) aprovou uma nova política de cotas, destinando 2% das vagas de graduação para pessoas trans. A decisão, que foi oficializada na última quinta-feira (19), também inclui uma vaga adicional para transgêneros em programas de pós-graduação.

Com essa iniciativa, válida a partir de 2025, a UFF se torna a primeira universidade federal no estado do Rio de Janeiro a implementar cotas para pessoas trans na graduação. A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), por sua vez, já havia introduzido uma reserva de vagas para esse público, mas apenas em cursos de pós-graduação.

Recentemente, no dia 11 de setembro, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) também instituiu uma política similar, reservando ao menos 2% das vagas de graduação para pessoas trans. Na pós-graduação da Unifesp, 30% das vagas são destinadas a ações afirmativas, sendo metade para negros e quilombolas, e a outra metade para indígenas, pessoas com deficiência e pessoas trans.

Segundo o jornal O Globo, até o início de 2023, seis universidades federais já haviam implementado cotas para trans em cursos de graduação: Universidade Federal do ABC (UFABC), Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e Universidade Federal de Lavras (UFLA).

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