Ex-jogador da Seleção Brasileira toma golpe de R$ 45 milhões

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Um prejuízo gigantesco. Um golpe inacreditável pegou o ex-jogador Jucilei - com passagens pelo Corinthians, São Paulo e Seleção Brasileira - ele é uma das vítimas de um esquema bilionário que prometia grandes lucros para quem investisse as economias em bitcoins.

Atualmente com 36 anos, Jucilei se aposentou em 2022, depois de jogar em time da China, Rússia e Emirados Árabes.

O prejuízo do ex-jogador de futebol, segundo a polícia, foi de R$ 45 milhões.

Uma investigação do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos apontou se tratar de um esquema de pirâmide e que o prejuízo dos investidores era de US$ 50 milhões (R$ 280 milhões).

Um homem conhecido como Salvador Molina aparecia nas redes sociais como o CEO da Forcount, uma empresa de investimentos de criptomoedas, sistema de pagamentos digital, usado em transações comerciais e para investimentos.

Salvador Molina não existia. O homem que vivia o CEO da empresa Forcount era um ator contratado. O verdadeiro dono da empresa é Francisley Valdevino da Silva, conhecido como o Sheik do Bitcoin, brasileiro que mora no Paraná.

Os agentes americanos pediram ajuda à Polícia Federal brasileira para levantar dados sobre Francisley. E a PF descobriu que, no Brasil, havia problemas em duas empresas dele: a Rental Coins e a InterAg.

Francisley foi alvo de uma operação com mandados de busca e apreensão em 20 endereços ligados a ele. A investigação determinou que em 2022, o valor total movimentado por essa estrutura criminosa girou em torno de R$ 4 bilhões.

Segundo a polícia, o esquema de Francisley produziu 15 mil vítimas no Brasil. Essas pessoas ainda esperam recuperar uma parte do dinheiro investido nas empresas dele.

– Ele sempre gostou de esbanjar, sempre gostou de coisa boa e mostrar para as outras pessoas que tinha condições. E receber na casa dele sempre foi, a princípio, um bom anfitrião – destacou o advogado das vítimas, Bernardo Regueira Campos, em entrevista ao programa Fantástico.

O Sheik do Bitcoin chegou a ser preso, mas não mudou de hábitos. Informações e vídeos que fazem parte da investigação mostram que, mesmo com o escândalo, ele seguia montando esquemas - dessa vez usando os nomes de ex-funcionários para abrir novas empresas. No mês passado, ele voltou a ser preso pela PF.

Francisley é suspeito no Brasil pelos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraudes contra o sistema financeiro. É réu, ao lado dos sócios da Forcount, em um processo semelhante nos Estados Unidos.

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