Durante sabatina realizada pelo Estadão, Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição como prefeito de São Paulo, foi questionado sobre sua posição em relação ao aborto.
Nunes destacou ser católico praticante e pró-vida, mas frisou seu apoio ao aborto legal, nos casos previstos pela legislação brasileira, que permite a interrupção da gravidez em situações de estupro, anencefalia fetal ou risco à vida da gestante.
"Sou católico praticante, sou pró-vida, defendo a vida desde a concepção. Agora, é óbvio que defendo o aborto legal, previsto em lei e por decisão judicial", afirmou Nunes, garantindo que em sua gestão não houve, nem haverá, descumprimento das leis relacionadas ao tema.
A fala do prefeito não foi bem aceita entre os eleitores conservadores, que não admitem o 'assassinato do feto', admitido numa decisão monocrática do ministro Alexandre de Moraes, contra a orientação do Conselho Federal de Medicina.
Nunes ainda negou as acusações de que seu governo teria dificultado o acesso ao aborto legal em hospitais municipais, como sugerido por membros do PSOL. Segundo ele, a realocação do serviço foi motivada por questões de infraestrutura e não por proibições.
Ele explicou que a fila de mulheres aguardando cirurgias de endometriose era uma prioridade, e os médicos indicaram que o Hospital da Cachoeirinha oferecia melhores condições para esses procedimentos. Assim, o aborto legal foi transferido para outras unidades de saúde, mas nunca interrompido.
"A ideia de que foi proibido realizar o aborto legal não é real. Não é real", afirmou.
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