Próxima manifestação "Fora Moraes" será no pior lugar possível para Rodrigo Pacheco

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Nesta sexta-feira (13), o advogado e jornalista Marco Antônio Costa revelou os detalhes da próxima manifestação “Fora Moraes”. A informação foi divulgada pela coluna Entrelinhas, do jornal Gazeta do Povo.

Segundo Costa, o protesto está marcado para o dia 29 de setembro, em Belo Horizonte, cidade onde reside o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

As manifestações também ocorrerão em São Paulo e no Rio de Janeiro, com a possibilidade de que outras capitais venham a aderir ao movimento.

O principal objetivo é pressionar Pacheco a tomar uma posição sobre o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que tem sido alvo de duras críticas por suas decisões autoritárias.

Entre as figuras políticas que já confirmaram presença no evento estão o deputado federal Nikolas Ferreira, além de diversos prefeitos, vereadores e deputados estaduais de Minas Gerais, reforçando a dimensão política do ato.

Durante o anúncio, Marco Antônio Costa criticou duramente a atuação de Rodrigo Pacheco, acusando-o de omissão frente ao pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, que já chegou ao Senado:

“Ou ele é um covarde ou é cúmplice dos abusos cometidos pelo ministro Alexandre de Moraes”, afirmou.

Costa defendeu que a postura de Pacheco está contribuindo para manipulação do processo democrático no Brasil, referindo-se aos abusos de poder por parte de Moraes no STF.

Em sua visão, o presidente do Senado deve ser responsabilizado por sua omissão e, se continuar a proteger o ministro, enfrentará consequências no futuro.

“Agora ele está protegido, mas quando o regime cair – e isso vai acontecer – ele terá que enfrentar as consequências”, alertou Costa.

O advogado também sugeriu que tanto Rodrigo Pacheco quanto Alexandre de Moraes poderiam ser alvo de ações em tribunais internacionais.

Entre as possíveis sanções citadas por Costa estão o cancelamento de vistos e o congelamento de bens no exterior:

“Todos eles poderão ter seus vistos cancelados, bem como o congelamento de seus bens”, disse Costa, referindo-se às possíveis consequências globais das ações de Pacheco e Moraes.

Marco Antônio Costa ressaltou que qualquer processo de impeachment contra Alexandre de Moraes não deve repetir as manobras vistas durante o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Naquela ocasião, apesar de ser destituída do cargo, Dilma manteve seus direitos políticos, algo que não pode ocorrer no caso do ministro.

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