Maníaco do Parque deve sair da prisão em breve e acende alerta: "Mataria de novo"

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No final dos anos 90, o Brasil se viu diante de uma série de crimes brutais que chocaram o país.

Um assassino cruel, conhecido como Maníaco do Parque, tornou-se o centro das atenções ao ser acusado de matar e estuprar várias mulheres.

Quase três décadas após o início dessa trágica história, novos aspectos da vida de Francisco de Assis Pereira, o serial killer condenado, foram revelados no livro Francisco de Assis, O Maníaco do Parque, escrito pelo jornalista Ullisses Campbell.

A obra, lançada pela Matrix Editora, tem ganhado destaque nas listas de mais vendidos, chegando ao Top 10 na categoria "Não Ficção" da revista Veja e ocupando o primeiro lugar entre as biografias de crimes reais na Amazon.

O livro é parte da "Trilogia Homens Assassinos" e revela detalhes nunca antes expostos sobre a vida e os crimes de Francisco, aprofundando-se em suas memórias, confissões e experiências de vida.

Campbell, especialista em true crime, conduziu uma investigação minuciosa que durou dois anos, entrevistando 40 mulheres que sobreviveram aos ataques de Francisco. Além disso, ele conversou com familiares do criminoso, incluindo sua mãe, Maria Helena, e analisou 20 mil páginas de processos penais, laudos médicos e psiquiátricos. Entre os exames, destaca-se o Teste de Rorschach, utilizado para investigar os traços psicológicos do assassino.

Infância traumática e delírios

O livro também se aprofunda nos aspectos psicológicos de Francisco, explorando sua infância marcada por abusos e os relacionamentos amorosos que ele manteve após ser preso. O perfil do assassino revela um homem que conseguia seduzir suas vítimas fingindo ser olheiro de uma grande marca de cosméticos, apenas para capturá-las e, em seguida, cometer os crimes brutais que o marcaram como um dos maiores assassinos em série do país.

O próprio Francisco acreditava que uma força maligna habitava seu corpo, transformando-o no "diabo". Essa crença distorcida, associada à sua imagem de olhos dilatados e micro-hemorragias oculares, era a última visão que suas vítimas tinham antes de serem estranguladas, violentadas e deixadas em um parque na Zona Sul de São Paulo.

Laudos psiquiátricos

Os laudos psiquiátricos analisados por Campbell revelam ainda mais sobre o perfil psicológico do criminoso. Em um relatório de 1998, os especialistas identificaram uma dissonância entre a identidade percebida por Francisco e aquela que ele almejava, resultado de um desejo profundo e oculto. "Sua identificação com figuras femininas e o desejo de ser como elas revelam um conflito interno significativo", aponta o laudo. Esse aspecto da psique de Francisco oferece uma visão complexa do que pode ter influenciado seus comportamentos e motivações criminosas.

A iminente liberdade e o risco à sociedade

Francisco de Assis Pereira, que foi condenado a 268 anos de prisão, está prestes a sair da cadeia, cumprindo o tempo máximo permitido pela legislação brasileira da época, que é de 30 anos. Em uma entrevista reveladora, ele foi questionado pelo delegado Sérgio Luís da Silva Alves sobre o que faria se fosse solto. Sem hesitação, Francisco respondeu que "mataria de novo", alegando que a força maligna dentro dele continua crescendo.

Com sua possível libertação dentro de quatro anos, surgem dúvidas sobre o futuro do assassino. Ele não tem apoio da família, que não pretende acolhê-lo, e o Brasil já não possui manicômios judiciais que possam mantê-lo em regime de contenção. Mesmo assim, há mulheres que, ao longo de sua reclusão, mostraram interesse nele. Francisco já recebeu mais de mil cartas e manteve relacionamentos amorosos com pelo menos três mulheres enquanto estava preso.

Um retrato do mal

O livro de Campbell oferece uma narrativa chocante e bem fundamentada sobre o homem por trás de crimes horrendos. Francisco de Assis, o Maníaco do Parque, personifica o mal, mostrando o lado mais sombrio dos desejos humanos. A biografia levanta a inquietante questão: o Brasil está preparado para enfrentar novamente um dos criminosos mais perigosos de sua história?

Com uma pesquisa detalhada, o autor traça um perfil profundo e assustador de um serial killer que, em breve, poderá estar novamente nas ruas. O livro é mais do que uma simples biografia; é um alerta sobre a fragilidade do sistema penal e sobre o perigo real que Francisco de Assis Pereira ainda representa.

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