Ex-ministra dos Direitos Humanos de Bolsonaro dá lição em Silvio Almeida

12/09/2024 às 08:45 Ler na área do assinante

A senadora Damares Alves lamentou as denúncias de assédio sexual feitas pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, contra Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos. A senadora ressaltou que a exoneração do ministro não vai encerrar processos criminais por assédio sexual. Segundo ela, as investigações estão apenas começando. 

"O que aconteceu foi inadmissível, triste. É um momento de luto para os direitos humanos no Brasil. Todos nós ficamos perplexos com a denúncia de um homem que estava ocupando uma pasta delicada."

Damares prestou solidariedade à ministra Anielle Franco e enviou uma mensagem às mulheres brasileiras.

"Não se calem, mulheres. Não importa quem seja o agressor e o tipo de agressão. O ex-ministro Silvio Almeida cometeu uma das mais terríveis agressões, que foi o assédio sexual. Mas nós temos uma série de modalidades de violência contra a mulher. Mulheres, não se calem. Seja ele poderoso ou não, seja ele uma pessoa próxima ou não, não se cale, denuncie."

A senadora, que foi ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, lembrou que a pasta lida com  temas como o programa de proteção à testemunha. O ministério também é responsável pelos programas de proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM) e a ambientalistas e a ativistas de direitos humanos.

A senadora lembrou ainda que existe uma rede de proteção no Brasil e que as mulheres vítimas de agressões podem procurar a delegacia da mulher, o Ministério Público, e ligar para o número 180 (específico para casos de violência doméstica e familiar contra a mulher). Em caso de emergência, podem ligar diretamente para o 190 (número da Polícia Militar em todo o Brasil). 

Damares disse estar perplexa com o número de casos de assédio dentro do governo federal. Em 2023, segundo ela, foram 922 ocorrências. A parlamentar prometeu levar esses dados para a bancada feminina no Senado para que haja um acompanhamento do assunto. 

"Neste ano, até o dia 10 de agosto, já foram 514 casos de assédio sexual dentro dos órgãos do governo federal. Gente, é muito! Eu fiquei tão perplexa com o número, que apresentei um requerimento à Comissão de Direitos Humanos. Eu quero o ministro da Controladoria-Geral da União vindo a esta Casa explicar o que está sendo feito com todos esses registros e denúncias, se esses fatos estão sendo apurados e, quanto aos autores dos assédios sexuais dentro do governo federal, se todos eles terão o mesmo tratamento. "

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Fonte: Agência Senado

da Redação
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