Médico condenado por estupro é candidato pelo Partido da Mulher Brasileira

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Antônio Teobaldo Magalhães Andrade, médico condenado por estuprar uma paciente em Joinville, Santa Catarina, está concorrendo a uma vaga de vereador em Itabuna, na Bahia, pelo Partido da Mulher Brasileira.

O clínico geral, de 68 anos, foi condenado em 2022 por um crime ocorrido em 2021, quando uma paciente de 28 anos o denunciou por abuso dentro de um consultório médico no bairro Iririú, em Joinville. A mulher relatou que foi vítima de violência sexual ao buscar atendimento para crises de depressão e ansiedade.

Em seu relato, a vítima afirmou:

“Ele fez tudo que quis comigo, você pode imaginar. Eu, infelizmente, congelei. Eu gritava por dentro, ouvia meu grito, mas não conseguia falar. Depois, ele pegou a minha ficha, todos os meus dados e disse que eu estava nas mãos dele”.

O médico foi sentenciado a 12 anos de prisão, mas aguarda o resultado de um recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), estando atualmente em liberdade.

Além disso, em 2022, o STJ determinou a suspensão de sua inscrição médica, proibindo-o de exercer a profissão. Logo após a denúncia, o médico foi exonerado de seu cargo em Joinville, e um processo administrativo finalizado em agosto de 2024 resultou em sua demissão.

Nova condenação por estupro na Bahia

No fim de setembro de 2023, Teobaldo foi novamente condenado por estupro, desta vez por um crime ocorrido em 2010 na cidade de Uruçuca, Bahia, envolvendo uma menina de 13 anos. Segundo a sentença, o médico abusou da adolescente em um posto de saúde. Seu advogado, Marcos Antônio Santos Bandeira, afirmou que a defesa recorrerá da condenação, alegando inconsistências no processo:

“A vítima mencionou que ele estava fumando um cigarro, mas Teobaldo nunca foi fumante e, em 2010, lançou um livro contra o tabagismo. Existem muitas falhas, e só há o depoimento da vítima e de sua mãe”.

Candidatura sob contestação

Embora condenado por crimes sexuais, Teobaldo ainda pode concorrer, uma vez que a Lei da Ficha Limpa só impede a candidatura após a condenação definitiva, ou seja, quando não houver mais possibilidade de recurso, o que não é o caso dele. Contudo, sua candidatura foi indeferida devido a questões técnicas relacionadas ao domicílio eleitoral e filiação partidária. O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia também questiona sua condição de militar, já que ele se intitula tenente, mas não esclareceu essa situação. A defesa do médico aguarda o julgamento do recurso para tentar reverter a decisão.

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