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A jogada brilhante de Pezão para escapar da prisão e ficar impune
23/06/2017 às 13:12 Ler na área do assinante
O atual governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, parceiro, comparsa e cúmplice do ex-governador Sérgio Cabral Filho, sabe que tem reservado para si um futuro bem parecido com o do seu antecessor.
Pezão só permanece em liberdade porque tem o ‘foro privilegiado’, em função do cargo de governador que ora exerce.
Todavia, com a aproximação do final do seu mandato, Pezão tem consciência de que perderá o ‘foro especial’ e de que fatalmente ficará à mercê de dois juízes implacáveis contra os corruptos, Marcelo Bretas, no Rio de Janeiro, e Sérgio Moro, na ‘República de Curitiba’.
Ocorre que no ano passado, o atual governador foi acometido de um Câncer, tendo inclusive se afastado do exercício da função pública em razão da doença. Após algum tempo e um rigoroso tratamento, o próprio Pezão anunciou que estava completamente curado.
Assim, reassumiu o comando do poder executivo do Rio de Janeiro.
Eis que agora, diante de inúmeras delações em que seu nome é mencionado, Pezão anunciou que possivelmente não conseguirá terminar o seu mandato, em razão do Câncer, aquele mesmo que estaria curado.
O governador alega que toma muitos remédios e todos fortes, debilitantes.
O anúncio causou surpresa. Pezão parecia tão bem...
Diante disso, há quem diga que a jogada é renunciar ao governo, sob a alegação da doença e da necessidade de retomar o tratamento, o que certamente seria um forte argumento para impedir sua prisão.
Amanda Acosta
amanda@jornaldacidadeonline.com.br