Gleisi utiliza a imunidade parlamentar para agredir e caluniar Moro e Dallagnol
22/06/2017 às 11:21 Ler na área do assinanteA senadora Gleisi Hoffmann, que já definiu que não concorrerá à reeleição, pois vai tentar uma vaga na Câmara Federal, vez que acredita que terá mais chances de ser eleita e assim manter o ‘foro privilegiado’, utilizou a tribuna do senado federal para agredir com infâmias ardilosas o juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.
Ela acusou o magistrado e o representante do Ministério Público Federal de estarem ganhando dinheiro com a Lava Jato.
Veja abaixo trecho do discurso:
‘Então, juiz Sérgio Moro, então, Dr. Dallagnol, que estão ganhando dinheiro, inclusive, em cima do processo da Lava Jato, é vergonhoso cobrar 30 mil reais, 40 mil reais para uma palestra, para ir lá falar de coisas que não existem, de provas que não existem, falar do processo da Lava Jato, tenham decência! Tenham decência! Não colaborem, não, para acabar com a democracia brasileira. Façam o papel de vocês: devido processo legal, com base na lei, com base no direito. É assim que tem que se fazer!’
Nada do que a senadora disse é verdade. Ela se aproveitou de uma armação mentirosa e já desmentida, intentada contra Dallagnol, para formular o medíocre discurso e incluir o juiz Moro na acusação.
Não satisfeita, a moça de codinome ‘amante’ foi ainda mais longe:
‘Então, vocês estão fazendo um conluio com esse mercado para ferrar o povo brasileiro. É isso! Não, isso tem que ficar claro! Para aprovar essas reformas absurdas e ferrar o povo brasileiro! Aí, não querem que o Presidente Lula dispute a eleição? Mas que sejam um pouquinho mais corajosos e decentes! Arrumem um candidato e venham para o olimpo disputar no voto. Aí, sim! Aí, vocês podem fazer o discurso que vocês querem fazer. Senão, não podem!’
Quer dizer, um discurso sem pé nem cabeça.
O fato é que Gleisi precisa ser eleita no próximo pleito, caso contrário terá os seus crimes julgados pela República de Curitiba, juntamente com o marido, ex-ministro Paulo Bernardo, e o suposto amante, o advogado e ex-vereador petista Alexandre Romano, segundo revelação feita pelo jornalista Mino Pedrosa (veja aqui), partiu para o desespero, onde tudo vale na tentativa de aparecer.
da Redação