O resultado desfavorável no processo de apreciação do projeto da Reforma Trabalhista, mais um vez, não é o que parece à primeira vista.
Indubitavelmente foi uma vitória a ser comemorada pelo PT e pelos opositores da reforma. Mas não devida a eles. Foi manobrada por Renan Calheiros que ainda procura mostrar poder e sua aproximação com o PT de Lula. Com vistas à sua reeleição e a de seu filho em 2018.
Aproveitou a ausência do Senador Sergio Petecão e com o voto de dissidentes que seguiram a sua orientação, derrotou Romero Jucá, Marta Suplicy e, indiretamente, Michel Temer.
Foi um claro descuido do Governo. Ou teria sido mais um lance estratégico?
Jorge Hori
Jorge Hori
Articulista