A Ditadura Digital muda o status do Brasil de 'país das bananas' para 'país dos bananas'!
30/08/2024 às 10:26 Ler na área do assinanteParece que, além de sermos conhecidos pela nossa ineficiência, corrupção e inércia, agora ganhamos um novo rótulo: "cúmplices de um sequestro". O Brasil, que já foi chamado de 'país das bananas', agora se destaca como o 'país dos bananas', onde barbaridades legais acontecem à luz do dia, sem que ninguém seja responsabilizado. E, claro, o “ministro Deus” da Suprema Corte, Alexandre de Moraes, está no centro dessa nova fase.
O Brasil está vivendo uma situação que mais parece ter saído de um filme distópico. Alexandre de Moraes, o ministro do Supremo Tribunal Federal, está a um passo de suspender a rede social "X" (antigo Twitter), propriedade do empresário Elon Musk. O que era inimaginável há poucos anos está prestes a acontecer: o país pode, a qualquer momento, ficar sem o serviço de uma das maiores plataformas de comunicação do mundo, apenas por não se submeter às vontades de um magistrado.
O Brasil é o único país que conseguiu transformar a Matrix em realidade. Uma ditadura digital sai das telas para punir pessoas reais, que em breve serão arrastadas pela madrugada. Não se trata mais de uma ficção científica, mas de uma realidade assustadora que se aproxima cada vez mais.
As ações autoritárias do ministro Alexandre de Moraes não se limitam a suspender redes sociais; elas representam um avanço constante rumo ao controle total da comunicação e da liberdade de expressão no país. A censura, antes velada, agora se manifesta de maneira explícita e brutal, colocando em risco o direito fundamental de cada cidadão de se expressar livremente.
O problema não está apenas em suspender uma rede social, mas no precedente que isso cria. Hoje é a rede social "X"; amanhã, podem ser outras plataformas, outras vozes, outros direitos. E o que vem depois? Botinas nas portas e pessoas sendo arrastadas na madrugada? Estamos assistindo à construção de uma ditadura digital, onde a liberdade é suprimida em nome do poder.
Essa escalada autoritária ameaça a própria essência da democracia brasileira. Quando um único ministro pode decidir o que pode ou não ser dito, a linha entre o
Estado de Direito e o Estado autoritário se torna perigosamente tênue. E as outras autoridades, que deveriam ser um contrapeso a essas ações, permanecem inertes, cúmplices desse sequestro de liberdades.
O Brasil, que já convive com presos políticos e um Congresso covarde, agora corre o risco de ser conhecido internacionalmente como o país onde as autoridades não fazem nada para impedir um ministro de fazer o que bem entende. A imagem do país, já desgastada, sofrerá ainda mais, afastando investidores estrangeiros e colocando em xeque o futuro da nação.
É hora de reagir, de defender a liberdade, antes que seja tarde demais. Não podemos permitir que uma ditadura digital tome conta do Brasil, transformando nosso país em uma terra onde a censura e a repressão são a regra e não a exceção.
Opinião:
Alexandre de Moraes conseguiu um feito gigantesco e histórico; o Brasil, que sempre foi conhecido como o "país das bananas", agora é mundialmente reconhecido como o "país dos bananas", onde as autoridades, além de ineficientes, inertes e corruptas, agora se mostram cúmplices de um sequestro institucional.
Somos o único país do mundo, considerado democrático, que vai assistir de camarote a uma ação digna de regimes como Irã, Rússia, Venezuela, Coreia do Norte, China, e outras ditaduras mundo afora. Enquanto o ministro Alexandre de Moraes, do STF, age como se estivesse acima da lei, as demais autoridades assistem passivamente, permitindo que o país seja conduzido à beira do caos, com graves consequências para sua imagem internacional e para a entrada de capital estrangeiro.
O processo gradual de instalação de uma ditadura no Brasil já começou há muito tempo, e hoje estamos vivendo as ações práticas de um regime autoritário que, para alguns, não parece ser motivo de preocupação. Porém, quando pessoas começarem a desaparecer nas madrugadas, sendo arrastadas para os calabouços de Brasília, meu amigo, será tarde demais. Não haverá mais o que fazer. E nossas lideranças, que hoje se encontram livres, soltas e gozando de recursos financeiros, só pensam em uma coisa: eleições...
Daniel Camilo
Jornalista e estudante de Direito e Ciências Políticas. Conservador de Direita e Nacionalista. Em 2022, concorreu ao cargo de deputado federal pelo Estado de São Paulo. Atualmente, está dedicado à escrita do seu primeiro livro, "Academia do Analfabeto Político”, uma obra que tem ênfase na ética política e no comportamento analítico do cidadão enquanto eleitor.