Ministro Rosseto diz que quem fala em impeachment são vozes do passado, autoritárias e reacionárias
14/07/2015 às 06:50 Ler na área do assinanteO ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, reafirmou que a ideia do impeachment da presidente Dilma Rousseff é inaceitável. "Estamos num momento em que algumas vozes que nos surpreendem, porque são vozes do passado, autoritárias, vozes reacionárias que nos surpreendem quando levantam a ideia inaceitável de impeachment, de golpe", disse em evento no sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo, berço político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Se alguns querem menos democracia, nós queremos mais democracia. O mandato da presidente Dilma Rousseff é o mandato do povo brasileiro", afirmou, lembrando a importância do sindicato dos metalúrgicos e do ex-presidente Lula na luta contra a ditadura.
O ministro afirmou que o governo está definindo os critérios de adesão ao PPE e que todas as informações devem ser divulgadas até o dia 22. Segundo Rossetto, a expectativa é "positiva". Questionado sobre a manifestação de algumas empresas, como a GM, que disse que não tem a intenção de aderir ao programa, o ministro relativizou e disse que o programa "é de livre adesão". "Temos que dar um tempo para o programa (ter adesão das empresas). Divulgamos o programa há uma semana", afirmou. "É um grande instrumento de preservação do emprego para evitar demissões".
Rossetto disse que o PPE é "um programa simples, claro e datado". "Nós estamos trabalhando de tal forma que em 2016 a retomada do crescimento da economia faça com que as empresas prescindam desse programa", afirmou.
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