O PMDB vai ser destroçado nas eleições parlamentares de 2018. Como foi o PT em 2016.
Nem a permanência de Temer na Presidência, a aprovação das reformas e a recuperação da economia serão suficientes para evitar o desastre.
A esta altura dos acontecimentos, ninguém quer ter a sua imagem ligada a um Presidente, sabidamente corrupto.
O que ainda o mantém no Poder é a conveniência de aprovar as reformas, manter a política monetária e - supostamente - promover a retomada do crescimento econômico.
A cada dia que passa, fica evidente que a economia seguirá a sua rota de recuperação, infensa à crise política.
O Brasil não inova, nesse sentido. O mesmo ocorreu na Itália, com a Operação Mãos Limpas, a reação dos políticos, a eleição de Berlusconi e enfraquecimento político. A economia italiana resistiu a todos os trancos.
O PMDB conta hoje com a maior bancada dentro da Câmara. Poderá voltar à mesma, em 2019 como um partido nanico.
Jorge Hori
Jorge Hori
Articulista