A Justiça de São Paulo condenou o ator José de Abreu a pagar R$ 20 mil de indenização ao jornalista Diogo Mainardi, em razão de ter chamado o jornalista de “bandido, foragido e canalha”. A decisão foi proferida no último dia 13, conforme reportado pelo colunista Rogério Gentili, do UOL.
O desembargador que conduziu o caso ressaltou que "o direito à livre manifestação do pensamento é garantido pela Carta Magna, mas não é absoluto, sendo considerado abusivo se exercido com o intuito de ofender, difamar ou injuriar".
As declarações de José de Abreu contra Mainardi foram feitas em 2020. Na ocasião, o ator mencionou uma reportagem da revista Crusoé e acusou o jornalista de ter recebido dinheiro do ex-governador de Minas Gerais e atual deputado federal, Aécio Neves, do PSDB.
"Eu lá leio o que bandido escreve. Diogo Mainardi, bandido foragido, xinga de onde?", escreveu José de Abreu na época.
O ator sempre se envolve em escândalos com colegas de profissão, personalidades políticas ou anônimos com declarações ousadas e radicai.
No ano de 2016, José de Abreu lançou uma cusparada em um casal em um restaurante oriental paulistano, num momento de discussão, pois conforme depoimento do famoso, sofreu ofensa de cunho político por ser favorável ao Partido dos Trabalhadores.
Sua militância política levantou suspeitas de sonegação de verbas públicas pelo Ministério da Cultura pela não prestação de contas.
No mesmo ano, manteve uma relação conturbada com Alexandre Frota por fomentar a saída de Dilma Rousseff da presidência do país.
Mais recentemente, em 2021, José de Abreu declarou em suas redes sociais que atacaria com socos a deputada Tabata Amaral, até que o gesto de violência o levasse detido, em decorrência de suas posições centralizadoras.
Em suma, é um sujeito pertubado.
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